Sinopse

Nas sombras da noite em Caldwell, Nova York, a guerra explode entre vampiros e seus assassinos. Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por seis guerreiros vampiros, defensores de sua raça. O coração gelado de um predador será aquecido mesmo contra a sua vontade...
Destemido e brilhante, Vishous, filho de Bloodletter, possui uma maldição destrutiva e a capacidade assustadora de prever o futuro. Criado no campo de guerra de seu pai, ele sofreu maus tratos e abusos físicos e psicológicos. Membro da Irmandade, ele não se interessa por amor nem emoção, apenas pela batalha com a Sociedade Redutora. Mas, quando uma lesão mortal faz com que fique sob os cuidados de uma cirurgiã humana, a Dra. Jane Whitcomb, ele é levado a revelar a dor que esconde e a experimentar o verdadeiro prazer de pela primeira vez... Até que o destino, que V. não escolheu, o leva para um futuro do qual Jane não faz parte.

 

Minhas Opiniões

Esse é o livro mais difícil para eu fazer resenha. E eu consigo explicar a razão em dois pontos:

Primeiro: Vishous é o cara! É o meu top 1 (você pode ver o post aqui), eu o amo e confesso que estou me controlando para não fazer uma tattoo com o nome dele.

Segundo: Foi nesse livro a primeira vez que tive vontade de bater na Ward.

 

Respirando fundo… Contando até 100…

Vamos tentar…

 

Amante Liberto conta a história de Vishous e quem pensava que só o Zsadist tinha um passado sofrido, se enganou.

Descobrimos sobre o seu pai e tudo o que V teve que passar antes e logo após sua transição. Também temos a revelação de quem é sua mãe (informação que me deixou =O…) E que eu tenho que dizer, com uma mãe que fez tudo o que fez (ou não fez!) até que o V é bem normal.

A Ward avança um pouco mais no tema do BDSM (que ela já tinha começado a falar em Amante Revelado), coisa que pode deixar muita gente de cabelo em pé. (eu confesso que não acho isso tudo, mas já vi muitos comentários pelo mundo virtual de gente ficando horrorizada… enfim). Talvez por isso ela tenha deixado as coisas tão leves. Não posso pensar que não foi de certo modo errado ela não ter continuado a sua ideia que seria o relacionamento gay entre V e Butch, assim como penso que ela poderia ter mergulhado um pouco mais nesse mundo de dominação-submissão… Mas vejo que do modo que o livro está, ele ajuda a varrer muitos preconceitos.

O que eu acho mais legal nos livros da Irmandade é que mesmo tendo um personagem central, a história não gira só em torno dele.

Ponto positivo para a ausência dos Redutores. Eu sei que eles são importantes para a história, mas nos outros livros eu acho que eles enrolavam demais, ficando chatas as suas partes. Neste livro, suas aparições são poucas e bem diretas.

Conhecemos um pouco mais do John e “passamos” com ele a sua transição e as novidades e responsabilidades que vem com ela.

Phury também tem seu destaque, mostrando um pouco mais de como está depois de “perder” Bella e assumindo inesperadamente uma nova posição, criando todo o gancho para o próximo livro, Amante Consagrado, que conta sua história.

Assim como em Amante Revelado, os melhores diálogos são entre o Vishous e o Butch, sendo o melhor de todos a conversa entre os dois no ginásio.

A Jane tem uma personalidade muito parecida com a do Butch, de falar o que quer sem ter medo do que vai acontecer (me lembrou o Butch quando ele conhece os irmãos em Amante Sombrio) e penso que não poderia ter shellan melhor para o Vishous.

Dito isso, chego na parte que mais me incomoda na Irmandade da Adaga Negra e que eu sei que não tem como falar disso sem contar spoilers. Aviso dado, sinta-se livre para pular esta parte. Se você já leu o livro (ou quer saber o spoiler) basta selecionar o texto.

É sério… O que eu conto nessa parte, pode estragar as suas emoções durante a leitura do livro, então esteja ciente disso antes de selecionar o texto e não venha dizer que eu estraguei as coisas!!!!

 

****Spoiler****

Fantasma! A Jane. Vira. Um. Fantasma! WTF???

Logo a Jane… Que é toda badass e tal… Toda geniosa que não leva desaforo para casa, toda resolvida, que mesmo tendo medo do V no inicio não deixa de dizer o que quer… Que conseguiu fazer o Vishous se abrir realmente para os sentimentos (e eu estou me referindo a ele contar para alguém toda a sua vida).

E aí… Quando ela resolve deixar o seu mundo para viver no da Irmandade aparece um filho da puta de um redutor (desculpa, mas eu precisei soltar um palavrão) e a mata!!! E a Virgem Escriba não faz nada mais do que trazê-la de volta como um fantasma… Ainda dizendo que teve que sacrificar seus pássaros para isso? Por isso???? Que merda!!

Páginas antes eu estava chorando tanto quanto em Amante Eterno e de repente isso me fez chorar de raiva. Juro que se a Ward fosse minha amiga, eu teria ido na hora em sua casa e lhe daria um belo de um soco. Fazer isso logo com o Vishous? Que merda de mãe ela é? (sim, a Ward, porque eu sou uma dessas que acha que um livro é um filho para o escritor…) Mas… Mesmo achando que nesse momento a Ward perdeu seu posto de Diva, mesmo tendo ficado muito revoltada e todo esse lance ainda não ter me decido pela garganta (desde a primeira vez que eu li o livro), mesmo assim, não tem como não amar a Irmandade…

 

****Fim do Spoiler****

Comentários sobre essa parte do livro, que falarem abertamente sobre esse spoiler serão deletados! Que comentar sobre isso? Fale… Mas diga “sobre o tal lance” e deu… Eu irei entender….rs

 

Eu não gostei do final do livro, acho que o Vishous não merecia o que lhe acontece e muito menos o modo em como as coisas são resolvidas. A Tonks do Romances in Pink disse algo certo e farei uso das palavras dela por concordar e muito.

O final abre um precedente que faz a gente pensar que tudo é válido para um final feliz. Mas se é válido agora, porque não foi válido antes?

Quem me conhece, ou acompanha o blog/twitter, sabe que eu sou completamente viciada na IAN e participo de um blog específico da série. Eu já li quase todos os livros (falta ainda o da Phayne, último lançado nos EUA) e esse final me deixou realmente com medo das soluções da Ward para a história. Confesso que ele e mais a revelação de que o próximo livro é sobre o Thor me fizeram perder muito tempo pensando (e conversando com as meninas no skype) em como poderá ser o desfecho de sua história, e se de repente esse precedente irá fazer parte ou não dos próximos livros. Mas… Nem por isso gosto menos da Irmandade, dos livros ou da Ward.

 

Outros Detalhes

Eu tenho um caso de amor e ódio com as capas de IAN. Começou com a capa de Amante Desperto, depois com a de Amante Revelado e a de Amante Liberto… Nossa! Estava morrendo de medo….rs

Mas eu gostei. Ficou sexy (embora como disse a Nathy o modelo pudesse ter um tanquinho mais definido), convidativa e bem a cara da Irmandade. Aí, passa um tempo, eu olho de novo e penso “acho que já vi isso antes” e realmente vi… A mão arranhando o peito como em Lover Mine. Mesmo assim, acho que isso nem é o que faz eu pensar no que seria melhor. Quer dizer, se eu pudesse mudar alguma coisa nessa capa, o corte do rosto do modelo seria um pouco mais acima, deixando aparecer o queixo com cavanhaque (poderia ser só um pedacinho) ou então, uma mão usando uma luva preta segurando o braço da modelo… Nossa!!!! Iria ser perfeito e eu iria amar!

Outras capas de Amante Liberto

           

A primeira é a capa original americana e a última é inglesa. As do meio eu não tenho certeza de que país elas são.

Sim, quando se trata das capas de IAN eu sou totalmente bipolar ha ha ha O que eu amo mesmo é poder ter os Irmãos em português na minha estante…. Então vou aproveitar para fazer um momento de agradecimentos:

Obrigada Ward por criar esse maravilhoso mundo…

Obrigada Universo dos Livros por publicá-los no Brasil…

Obrigada meninas (@Envenenadas, @MathTonionni, @Nathy_bells, @Ci_FotoseLivros) por me apresentarem esse mundo e dividir as loucuras dele comigo…

Obrigada Monica por ter sugerido no tumblr o V perfeito (eu não consigo mais vê-lo como outro que não o #Gandylicious *-*)…

E obrigada a você que passa por aqui, lê e divide um pouquinho dessa loucura que são os irmãos comigo.

 

Citações

 

 

Eu mordo Jane. E não conseguiria me controlar. Não com você.

(pág. 246)

 

Quando eu quiser que você implore, vou dizer. (pág. 285)

 

 

E depois o que, V? (pág. 286)

 

 

Deitado ali naquele momento, nunca tinha se sentido tão concentrado, nunca seu propósito de vida tinha estado tão claro: sua única prioridade na vida era mantê-la viva, sã e salva, e a força com que mantinha aquele desejo o fazia se sentir completo.

(pág. 303)

 

Medo, sexo e amor preenchiam sua pele por dentro, tornando-se em músculos e ossos que o formavam; ele não era nada além de emoção e desejo, sendo ela a motivadora.

(pág. 337)

 

Seu nome. Minhas costa.

Mal posso esperar. (pág. 435)

 

Vou amar você tanto e por tanto tempo, que você vai ter certeza de que nada da Terra poderia ter nos unido. (pág. 437)

 

 

 

Todas as imagens (montagens) foram retiradas da internet.

 

 

Ok, os livros da Irmandade me deixam emocional demais, cheia de discursos e super falante… Para compensar um pouquinho isso, tenho um mimo para sortear entre os comentários desta resenha (mas tem que ser seguidor do blog), baseado nesse irmão que é o meu favorito:

 Um brinco de algemas, além de um marcador da IAN (de Amante Sombrio e Amante Eterno) e um marcador do blog

 

O sorteio será feito pelo Random, na segunda-feira dia 02/05, entre todos que comentarem nesse post.

 

 

Você quer ler Amante Liberto e ainda não tem o livro? Participe do Desafio IAN… É só clicar na imagem que ela te leva para o blog da Irmandade *-*