Bem no começo do ano eu fiz um post com esse título e falei de uma série que fazia muito tempo que eu assisti, e conversando com a Simone resolvemos dar continuidade a esse tipo de post.
Então, ao menos uma vez por mês iremos falar sobre uma série que acompanhávamos e que nos faz ter aquela grande sensação de “pena que acabou”.
A série escolhida para esse mês é Fastlane.
Criada pelos produtores McG (Charlie`s Angels e The O.C) e John McNamara foi apresentada originalmente pela Fox Broadcasting Company, entre 18 de setembro de 2002 a 25 de abril de 2003.
A série não passou da primeira temporada, teve apenas 22 episódios e um piloto (se alguém souber onde encontro o piloto avisa ai…). O motivo? Seu alto custo de produção e uma briga entre os dois produtores.
No dia 14 de agosto de 2005 a série voltou a ser exibida (sua primeira temporada) como parte do G4 Sunday Nights, as 19 horas dos domingos. Mais tarde mudou para outro horário, sendo reexibida até julho de 2006.
No Brasil, a série foi transmitida pela Warner e pelo SBT entre 2004 e 2006.
Peter Facinelli nunca imaginaria ser o pai do vampiro mais desejado dos últimos tempos e eu nunca imaginaria ele como outro personagem que não fosse o Van.
Pode parecer incrível eu dizer isso, mas Fastlane foi o grande responsável por me fazer acordar cedo aos domingos (uma vez que esse era o horário que passava no SBT e eu não tinha TV paga na época).
Com episódios envolvendo músicas boas, carros e toda trama de investigação policial, penso que este seriado foi um dos primeiros toques que me fariam ser super fã da franquia Velozes e Furiosos.
A trilha sonora era, não querendo exagerar, mas perfeita. Painted on my heart ainda mexe comigo e eu adoro!!!
Esses últimos dias, rever a série me fez pensar que o Peter, com seu cabelo mais comprido, cavanhaque, calça de couro e todo um jeito de bad boy poderia ser um belo candidato a Vishous. Claro, se o Gandy não fosse tão perfeito para o papel…rs
Sinopse
Para solucionar os crimes que poluem a cidade de Los Angeles, a policial tenente Billie Chambers monta uma central chamada Loja de Doces; um lugar cheio de armas de ponta, carros caríssimos, as motos mais velozes, entre outros acessórios, para que os policiais Van Ray e Deaq Hayes possam se infiltrar entre os bandidos e assim prendê-los. A escolha de Van e Deaq não foi ao acaso, Billie necessitava de alguém que fosse "51% policial e 49% bandido", afinal a filosofia da Loja de Doces não requeria simples policiais, mas uma pessoa disposta a entrar de cabeça e viver temporariamente no mundo do crime e até mesmo interpretar outra identidade para ter acesso as informações mais profundas e restritas sobre drogas, roubo de cargas, assassinatos e etc, sem esquecer de defender a lei e a ordem.
Van tem um estilo mais despojado e é o garanhão da série. Já Deaq é mais sério mas nem por isso deixa de proporcionar graça ao público c/ suas piadas sarcásticas e estilo Bad Boy. Billie é uma policial determinada e que tira muitos suspiros com sua beleza e jeito sexy, mas durante o seriado acaba revelando uma opção sexual diferente da que os homens gostariam (no episódio 13 ela beija uma mulher e assume ser lésbica). Diferenças a parte, juntos, esse trio arrasa em cenas de adrenalina pura, enchendo a tela de fortes emoções e muita ação.
Fastlane apresentava sequências de muita ação, com eletrizantes corridas com carros espetaculares, de design arrojados, torneados com a música eletrônica, redefinindo a cultura pop e trazendo a série um estilo incomparável.
Além da briga entre os dois produtores, a série tinha um alto custo de produção. Cada episódio custava cerca de 2.6 milhões de dólares, uma vez que tinha muitas explosões, super-carros, artistas convidados e trilha sonora autorizada. Outro ponto que favoreceu o cancelamento foi o fato de atingir somente uma camada restrita da população.