Ashlyn Darrow sempre fora atormentada por vozes de diversas épocas, sobrepostas, interligadas, vindas de todas as direções, causando-lhe profundo sofrimento. Só havia um lugar onde ela talvez pudesse encontrar a cura para seu mal: a misteriosa fortaleza habitada pelos imortais, em Budapeste. Homens com poderes extraordinários, cada um carregava em si um dos demônios libertados da caixa de Pandora. Porém, somente Maddox, o guerreiro castigado com a mais cruel de todas as maldições, seria capaz de livrar Ashlyn de seu desespero. Morrendo todas as noites e renascendo à alvorada, o guardião do demônio Violência agonizava com o desejo de tocar Ashlyn, mas receava perder o controle sobre o espírito maligno e se tornar uma ameaça para ela.

 

Comentários

Eu já tinha comentado sobre essa série aqui, mas não tinha resenhado nenhum dos livros pois eu os li em e-book. Agora, depois de reler o livro lançado no Brasil pela Harlequin Books, estou aqui para escrever sobre esse livro e durante a resenha tive que parar várias vezes para pensar no que colocaria por aqui… É realmente muito difícil falar de livros que gostei muito, mas vou tentar…

Minhas Opiniões

Dor, Violência, Morte, Infelicidade, Luxúria, Ira, Dúvida e outros sentimentos foram trancados dentro dos guerreiros criados para proteger o Olimpo e que agora estão amaldiçoados a serem os senhores desses demônios.

Essa é a base da história criada por Gena Showalter. Mas nem tudo é tão simples, fácil e exato nessa série.

Em A Noite mais Sombria somos apresentados a este mundo e aos fatos que estão acontecendo com os senhores no presente. Sim. Eles são seres imortais (mas podem morrer caso sejam separados de seus demônios) que agora vivem num castelo em Budapeste.

Cada livro conta a história de um dos senhores e o primeiro personagem é Maddox. Como a Lívia do Leiturinhas disse na resenha dela, nenhuma palavra é melhor para defini-lo do que rústico.

Maddox é o guardião de Violência e possui uma maldição extra. Como foi o responsável pela morte de Pandora com seis facadas na barriga, ele foi condenado a morrer todas as noites da mesma forma pela mão de seus amigos, ardendo no inferno durante a noite e voltando a vida no dia seguinte. É uma luta diária para controlar Violência dentro de si e ele não tem a pretensão nenhuma de encontrar alguma coisa boa em sua vida.

As coisas mudam quando ele conhece Ashlyn, uma virgem de 25 anos que sempre foi atormentada por ouvir vozes. Eu li o livro antes de assistir True Blood, mas é difícil não compara-la com a Sookie. Acontece que a Ashlyn é humana e, diferente da Sookie que escuta os pensamentos, Ashlyn pode ouvir todas as conversas que já tiveram em determinado lugar, não importa quanto tempo passou. Exceto quando está com Maddox. Com ele o mundo é só silêncio.

Há toda a história entre os dois, o romance com cenas extremamente hot’s, mas o livro não é só isso.

Muitas coisas começam a mudar na vida dos senhores e eles estão no meio de uma guerra contra os caçadores (que eu vejo como aqueles fanáticos religiosos que pensam que o que é diferente deve ser morto).

Destaque para Anya, a deusa menor da Anarquia que tem papel fundamental nesse livro e já inicia sua “deixa” para o próximo livro, “O Beijos mais Sombrio”, que conta sua história com Lucien (guardião da Dor).

Como eu disse no post de indicação da série, Gena mistura romance, sangue, suor, guerra e mitologia grega com uma narrativa extremamente envolvente e muito quente.

Eu sou apaixonada por IAN e é impossível não comparar algumas coisas entre as duas séries. Como eu já li todos os livros (das duas séries) eu digo que as semelhanças não me incomodaram e que depois que a Ward fez o que fez com o meu Vishous, a Gena conseguiu roubar seu posto de diva e ganhar o primeiro lugar das escritoras no meu conceito. Ah, outra coisa que gosto muito, é que as mulheres da Gena são um pouco mais independentes e ativas. Mas isso é papo para falar no próximo livro, quando falar da Anya (que eu adoro! Ela arrasa!!!).

Sobre a edição nacional, preciso dizer que gosto do padrão escolhido para as capas. Como elas não tem personagem estampados como as originais, nos permitem dar mais asas a imaginação. Minha crítica fica por conta das folhas brancas e por alguns detalhes na tradução… Assim como preferia muito mais o título como “Senhores do Submundo”, gostaria de ver Paris como o senhor da promiscuidade como é no original e que faz mais sentido a sua condição do que Luxúria…. Mas nada disso tirou meu prazer com a leitura e nem me faz querer indicar menos essa série. Ou seja, eu amo e sempre que me perguntam sobre ela tudo que a dizer é “leiam!!! É ótima!!!”