O Pão da Amizade – Minhas Opiniões
05/08/2011
Sinopse
Um presente anônimo conduz uma mulher a uma jornada que ela jamais poderia imaginar. Certa tarde, Julia Evarts e Gracie, sua filha de cinco anos, chegam em casa e encontram um presente na varanda da frente: um pão da amizade com o simples bilhete "espero que você goste". Junto, há um pacote de farinha, instruções de como fazer o pão e um pedido para que ele seja compartilhado com outras pessoas. Ainda abalada pela tragédia que a distanciou da irmã, antes sua melhor amiga, Julia continua perdida quanto aos rumos de sua vida. Ela jogaria fora o presente anônimo, mas, para alegrar Gracie, concorda em assar o pão. Quando Julia conhece duas recém-chegadas a pequena cidade de Avalon, Illinois, ela desencadeia uma ligação ao oferecer a elas uma parte da massa. A viúva Madeline Davis esta trabalhando para manter aberto o seu salão de chá, enquanto a famosa violoncelista Hannah Wang de Brisay esta numa encruzilhada, com o fim da carreira e o do casamento. Na cozinha do salão de chá de Madeline, as três mulheres firmam uma amizade que mudará suas vidas para sempre. Não demora para que todos em Avalon estejam assando o pão em suas cozinhas. Mas este momento feliz e as novas amizades também apresentam um novo desafio: a necessidade de reencontrar a irmã e lidar com uma situação que ela preferia esquecer. O pão da amizade conta uma historia espiritual e comovente sobre vida, amizade, dores e dificuldades, comida e família, mas também sobre a necessidade de mantermos acesa a esperança.
Minhas Opiniões
Vocês já sabem que eu participei do concurso que a Leya e as Livrarias Cultura fizeram do livro O Pão da Amizade… Sabem também que fiquei em 11º lugar.
E hoje, trago para vocês minha resenha completa:
De um jeito simples, sem muitos rodeios e totalmente envolvente Darien Gee fez com que eu mergulhasse na história de “O Pão da Amizade” e não parasse sem chegar a conclusão. Com uma linguagem clara não perdemos tempo durante a leitura tentando adivinhar o que a autora quer dizer, o que tornou esta agradável e fez com que a história fluísse rapidamente.
A folha amarelada e o intervalo entre as trocas de capítulo merecem ser ressaltadas como ponto positivo, principalmente porque eu “devorei” o livro e esses dois detalhes deram a oportunidade de descansar um pouco a visão e não forçá-la demais, já que o horário que mais gosto de ler é a noite.
Não diria que o livro tenha um aspecto negativo, mas sei que aqui estou colocando a opinião pessoal de alguém que se apaixonou pela história. Talvez um detalhe que me chamou a atenção negativamente é que o inicio do livro ficou um pouco confuso, isso porque eu demorei a fazer a relação entre o prólogo e o começo da história.
O entrelaçamento apresentado da vida dos cidadãos de Avalon me fez perceber o quanto deixamos escapar momentos simples de nosso dia a dia. A trama toda gira em torno de Julia, uma mulher de meia idade que sofreu uma grande perda e que por alguns anos “parou de viver”. Mas não é só Julia que sofre e conforme vamos lendo, mesmo compreendendo seus sentimentos, é difícil não se envolver com os sentimentos dos outros ao seu redor. Julia sofre sim, mas por muito tempo ela acreditou e viveu como se ela fosse a única que sofresse. É impossível tentar julga-la, mesmo em alguns momentos querendo e isso é uma das maiores qualidades do livro, você não consegue ficar com “raiva” dela por mais que alguns parágrafos.
Mesmo que a história tenha sua personagem principal sendo Julia, ela não é a única que tem destaque. Não temos um narrador único e isso dá ao leitor a vantagem de ver vários ângulos da história simultaneamente. A narração dos capítulos são variáveis, apresentando momentos em que o capítulo é de apenas um narrador e outros em que o narrador troca durante o capítulo. Assim podemos observar cada um dos sentimentos presentes em Avalon e penso que isso é um grande presente que Darien nos proporciona. Com os sentimentos todos expostos de diversos ângulos a história me fez rir, chorar, ficar apreensiva e querer resolver algumas questões em aberto da minha própria vida. Me fez pensar em quantas vezes somos como Julia e esquecemos que as pessoas ao nosso redor também sofrem... Em quantas vezes somos como Hannah e nos deixamos apagar por amor (seja por um homem ou um amigo)... Em quantas vezes somos como Edie e só pensamos em nossa carreira e por isso ser o que mais importa perdermos a linha e magoamos quem só queremos o bem... E quantas vezes deveríamos ser mais como Madeline, aceitando o que a vida nos trouxe e buscando sempre uma melhor maneira de viver com nossos arrependimentos. Como eu disse no início, a narrativa do livro é simples e fácil de ser acompanhada, mas nem de perto seu conteúdo e sua mensagem são simples. Profunda, envolvente e apaixonante, é uma história sobre sentimentos, sobre perdas, sobre seguir em frente, sobre a vida.
Gostaria de agradecer a Lua de Papel e a Livraria Cultura pela ótima iniciativa com o Concurso O Pão da Amizade. Ter a oportunidade de ler um livro inédito foi um grande presente, só não maior do que a história que Darien Gee escreveu. E preciso confessar que estou morrendo de vontade de testar uma (ou mais!) variações do “Pão da Amizade”.
4 comentários
Adorei a resenha!!! O livro parece ser bem agradável!Gosto quando livros dão foco a outros personagens tb, não só o principal.
ResponderExcluirFiquei super curiosa para ler esse livro ... a capa é super fofa ... e adorei o modo como foi feita a divulgação do livro ^^
ResponderExcluirsabe quando um livro te chama pela? foi assim comigo (eu nao estou com fome, so para deixar claro kkk) mas eu adorei, a sinopse. quero ler este livro por que a resenha me chamou muita atençao ♥
ResponderExcluirPra ser sincera, quando vi esse livro não pensei que fosse assim...não sei pq, mas me passou uma imagem errada...
ResponderExcluirLendo suas palavras mudei completamente minha opinião e percebi que realmente parece ser um livro lindo!
Bjs
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