Irmandade da Adaga Negra: Amante Consagrado
19/06/2012
Nas sombras da noite de Caldwell, Nova York, desenvolve-se uma furiosa guerra entre os vampiros e os seus assassinos. Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por seis guerreiros vampiros, defensores de sua raça. E agora, um Irmão obediente deve escolher entre duas vidas... Ferozmente leal à Irmandade da Adaga Negra, Phury se sacrificou pelo bem da raça, convertendo-se no macho responsável por manter a linhagem da Irmandade. Como o Primaz das Escolhidas, ele será o pai dos filhos e das filhas que assegurarão que sobrevivam as tradições da raça, e, que haja guerreiros para lutar contra os redutores. Como sua companheira, a Escolhida Córmia quer ganhar não só o corpo, mas também o coração de Phury para si... Ela vê o guerreiro emocionalmente deteriorado atrás de toda sua nobre responsabilidade. Mas enquanto a guerra com a Sociedade Redutora se torna mais severa, uma grande tragédia abate a mansão da Irmandade e Phury deve decidir entre o dever e o amor.
O tempo vai passando e eu vou cada dia mais adiando esta resenha. Nunca sei ao certo por onde começar, o que dizer, o que não dizer… Mas vou tentar, até porque já estou com o nono livro da Ward em mãos e sem a resenha deste que é o sexto não tem como postar dos outros…
Depois de terminar a leitura de Amante Liberto e ficar mais do que indignada com o rumo que a Ward deu para a história, ler Amante Consagrado foi como um balde de agua fria cheia de pedras de gelo. Antes que as amantes do Phury venham aqui gritar comigo, peço que leiam até o final, pois eu espero conseguir justificar o porque de tal acontecimento comigo.
Antes de tudo, você, caro leitor que está lendo este post já conhece a Irmandade da Adaga Negra e pelo menos já leu os cinco primeiros volumes, certo? Porque para me explicar vai ser impossível não soltar spoilers dos volumes anteriores. Então se você ainda não leu os livros (sério???? O que você está fazendo aqui??? Pega esse tempo e se joga na leitura colega!!!!) é melhor não terminar de ler a resenha…
Confiante de que a Ward tinha apenas escorregado com o rumo da história do Vishous e sem entender como de repente tudo mudou meio rápido demais, pego Amante Consagrado com a esperança de voltar a gostar da Ward. Não que eu não goste dela, mas eu ainda não tinha engolido o que acontece com a Jane e esperava que de certo modo as coisas voltassem ao que eram nos 4 primeiros livros.
Acontece que Phury consegue se superar… Se eu já não tinha uma proximidade com ele dos outros livros, porque fala sério, quem é o cara celibatário que resolve se apaixonar pela mulher que desde o primeiro aparecimento se mostrou fascinada pelo seu irmão? Ou é idiota ou gosta de sofrer e ficar “se pagando” de ninguém-me-ama-ninguém-me-quer. E o Phury é um pouco dos dois.
Neste momento você deve estar pensando que eu estou pegando pesado demais com ele, não é? Ok… Ele também tem seu momento de sofrimento. A vida não foi fácil para ele, mas muito do que hoje ainda está presente em seu caminho foi ele mesmo que escolheu. A gente pode colocar a culpa dos acontecimentos em tudo o que nos rodeia, mas quando podemos fazer escolhas e escolhemos errado, temos que encarar e fazer algo para mudar. E aí está o primeiro balde de agua fria… Durante boa parte do livro ele fica se sentindo o maior abandonado, aquele em que tudo o que acontece é porque ninguém o ama e ao invés de mudar, prefere dar ouvidos a um “mago”, fruto da sua imaginação devido ao vício com a fumaça vermelha.
"Pelo amor de deus, desça da cruz. Outra pessoa deve estar precisando da madeira dela." (Z para Phury – pág. 284).
Ok… A Ward entrou no caso do vício e todos sabemos que para quem está de fora é fácil falar e tal, mas o primeiro passo para a cura é se tocar de que é viciado. E por mais que todos em sua volta tentem ajudar, ele só vê isso como castigo, como falta de confiança, como fraqueza. Eu sei que é difícil, e sei que estou sendo dura demais, mas novamente a Ward perdeu a mão. Porque eu digo isso???
Bom… No livro do Vishous ela tenta abordar um assunto polêmico. Porque eu digo que ela tenta? Porque ela fala do BDSM de modo muito superficial e eu acredito que quando um autor se dispõem a algo ele tem que ir fundo. Acaba acontecendo que um vampiro que é para ser o tal, um super Dominador – como ele mesmo se auto denomina – não faz um terço das coisas que qualquer pesquisa por BDSM no google te mostra. E assim a Ward faz também com o caso do vício do Phury.
Que o amor cura tudo, a gente está cansada de saber, principalmente nos livros da Irmandade. É o amor que faz com que as coisas mudem para os nossos vampiros queridos. Acontece que o Phury simplesmente se cura, assim, simples. E pode até ter gente que não concorde comigo, mas para mim a cura dele foi tão fácil (mesmo que ele tenha sofrido) que fez com que o vicio dele se tornasse algo tão superficial como o BDSM do V. Claro que a cura vem lá no final do livro, depois de dar várias cabeçadas e fazer várias coisas erradas, mas mesmo assim, do jeito que foi poderia ser em qualquer página.
"Ele não sabia se conseguiria durar. O Mago estava com ele há muitos anos e o conhecia como se fosse um irmão. A única coisa que sabia era que na próxima terça, às nove, ele iria à reunião de novo." (pág. 517)
O romance entre Phury e Córmia também não empolga… Eu acho muito bonitinha as partes da Córmia. Essa coisa toda dela ser uma escolhida e estar de repente do outro lado, sem conhecer nada chega a ser fofa. Acontece que dura tempo demais e para alguns se torna muito chato. É aquele velho fato de que tudo que é bonitinho também cansa. Alguns pontos legais é ver ela descobrindo as coisas simples que a gente nem dá mais importância de tão comum no dia-a-dia e também ela assistindo Dirty Dancing. De resto…. Bom cada vez que parecia que a coisa ia funcionar o Fritz aparecia cortando tudo. (Mais um balde de agua fria…rs)
De modo geral, eu não cheguei a torcer para que Phury e Córmia ficassem juntos. E nem temi que isso não fosse acontecer. Na verdade ficou um clima de tanto faz o que acontece que não me prendeu. Não tive aquele momento de pânico como quando Rhage tem que desistir de tudo para salvar Mary… Ou então sem saber o que viria no momento em que Bella resolve ir embora. Mesmo a “briga-separação” de Marissa e Butch teve mais emoção do que nesse livro.
O que salva o livro? Bom… É um livro da Irmandade. Pode ser o que eu menos goste, mas não deixaria de ler e nem de defender a leitura do mesmo. Irmandade sempre vale a pena, mesmo quando não é o melhor de todos. E tem mais… Embora o livro seja sobre o Phury, temos as histórias paralelas que entremeiam a história e fazem a gente querer ir para o próximo livro. Destaque para as partes com Qhuin, Blay, John e Lash… As coisas já começam a ser apresentadas e amarradas para o livro do John – Amante Meu que é o oitavo da série.
Para finalizar, já que eu falei demais (como sempre quando o assunto são os irmãos…rs), o livro Amante Consagrado é daquele tipo que não te deixa sair dele sem uma opinião formada. Ou você ama o Phury ou você o odeia. Tá, ódio é meio que demais já que ele é um irmão e odiar mesmo a gente só odeia o Ômega e os redutores…rs Então melhor dizendo, ou você ama o Phury ou ele não é seu favorito. E se você duvida, dê uma olhadinha nas resenhas no skoob…
Se você quer um exemplo positivo do Phury, recomento a leitura deste post no Peixinho Prateado –> Personagens que Amamos: Phury - A Irmandade da Adaga Negra. E se você quiser ler uma resenha mais completa, com mais detalhes sobre a história – porque eu sei que falei e falei e não disse nada diretamente sobre o livro – leia a resenha das meninas sobre Amante Consagrado.
Recomendo a leitura, com certeza!!! Phury não é meu favorito e Amante Consagrado também não é o livro que eu mais detestei… Teve outro que ficou com o último lugar, mas isso é conversa mais para a frente, não para esta resenha (se é que isso pode se chamar de resenha, acho que o certo seria desabafo). E deixem suas opiniões sobre o vampiro da vez… Quero saber quem concorda comigo e quem discorda.
Beijinhos
PS: Todas as imagens e montagens foram retiradas da internet. Não alterei nenhuma delas, mas não tenho as fontes das mesmas. A terceira imagem (contando a capa nacional) é uma montagem e não uma capa oficial de publicação.
10 comentários
Gostei do livro Amante Consagrado, me decepcionei não com o livro mas com o personagem do Rehv em Amante Vingado, pq praticamente o livro é um Amante Sombrio 2, esperava bem mais do personagem principal.
ResponderExcluirAcho o único defeito desse livro é o início do casal mais malagay da história da literatura, já que estamos no nono livro e o casal não desenrola, mas concordo contigo acho que se a
Ward quer mostrar algo que mostra, mas fazer um casal homossexual ficar pior que Edward e Bella do Crepúsculo, afff é decepcionante, nada contra o homossexualismo apesar que no fundo é desconfortável pra mim sendo hetero ler uma cena homo, não é muito minha preferência, mas tudo bem quer casal homossexual beleza, mas não façam de dois caras de 200 kg ter diálogos de novela mexicana. Prefiro mil vezes Blay e Saxton pelo menos tem uma postura madura e definida sobre isso.
E aproveitando a resenha do desabafo, o meu comentário tb foi desabafo. kkkkk
Eu pensei que seria bem pior o desabafo... deu pra sentir que teve coisa da Ward que te deixou com mais raiva do que essa coisa com o Phury. Tá de boa!!! Bju Gi
ResponderExcluirConcordo com a Paty, o livro do Rehvenge ganha... eu gostei do livro do Phury deu para entender um pouco mais sobre esse "santo" irmão.
ResponderExcluirAcho que por os três primeiros livros serem perfeitos conforme a leitura vai avançando a gente espera o momento: "Aaaaaah não faça isso voltaaaa"
Fico feliz em ter começado a ler esta série, não sei o que vou achar dela mais para frente mas por enquanto estou gostando. Uma coisa tenho certeza, as capas dos volumes foram melhorando.
ResponderExcluirBjs, Rose.
Nunca fui muito fã do Phury, o irmão menos favorito pra mim.
ResponderExcluirMas li, achei a Cormia um saco também, pior que a malarissa essa é o livro que menos gosto.
Eu não posso falar muito no quesito Irmandade... Me apaixonei por todos, não consigo gostar mais de um ou de outro... Quer dizer, consigo sim, mas gosto de todos porque amo a série!!!
ResponderExcluirBom, entendo seu lado e só posso dizer que o livro não é um dos meus favoritos!
Beijinhos
Manu
NÃO só você que está indignada com a Ward,eu tmb,o rumo da historia di Vishous e Jane,pois eu não gostei a Ward simplesmente matou a historia,o V que tem uma personalidade forte tinha tudo pra ser mais empougante e não merecia esse final.Já Phury é um dos irmão mais bonito, sua historia foi mais sofrimento doque "felicidade",a Ward tinha que entrar mais fundo nesse personagem,em termo do amor e sedução,por ser celibatário, ora tenha santa paciência!e sem falar de Córmia que é uma escolhida que é treinada no ato de seduzir,TEnha dó; como ela mostra não conhecer nada. Não deu pra engolir. Ward não entrou fundo nesse clima dos dois,e concordo com você a respeito dos dois ficar juntos;Entre dois livros da irmandade Ward deixou á desejar na historia de Vishous e Phury.
ResponderExcluircomentários diferentes bem próprios . sem preconceito. cada um tem seus gostos e opinões. não dá pra agradar gregos e troianos então.....algumas situações entre os personagens realmente provocam incômodo.Gosto da irmandade , gosto de alguns mais do que de outros, me amarro no rei cego e concordo com você sobre Phury, foi o livro que levei mais tempo pra ler. concordo com o colega hétero que desabafou também, temos que fazer vista grossa e continuar a leitura pra saber dos outros personagens.quero parabenizar você por publicar todas as opiniões.Em outros sites como o que você citou não foram publicados críticas contrarias ou opiniões depreciativas mas respeitosas como a sua.Não somos obrigados a gostar de tudo e nem a baixar a cabeça pra tudo que uma escritora escreve.Mas amo a irmandade com todos os defeitos ou perfeições. amo todos!!!!!
ResponderExcluirLica, bom como toda apaixonada por IAN concordo contigo a gente nunca odeia os irmãos... ódia eterno à Omega e sua corja de redutores... aos irmãos nos restam amor e venerar alguns e gostar os simplesmente não aprovar as atitudes de outros... tbem me decepcionei com Ward por causa da "idiotice" com a Jane...onde já se viu o lance do fantasminha...peloamor né?... ainda não terminei Amante Consagrado, faltam poucas 100 pags... mas Phury é um desequilibrado total, incosntante e bebê chorão como vc mesma classificou... na minha humilde opinião não merecia o "posto" de Primaz... no entanto quem seria? Se todos os outros irmãos já tinham encontrado suas shellans? E como bem sabemos nenhum deles sacrificaria seu amor pela raça... só a VE pra imaginar que Vishious faria isso... outra sem noção a VE... e o que me prende ao livro de Phury são mesmo as histórias paralelas pq a do protagonista é um tanto qto sofrível. bjs
ResponderExcluirBem estou escrevendo um romance BDSM e exatamente o primeiro livro que li da saga foi o que fala sobre Vishous,antes de mais nada sou praticante BDSM ,tanto que resolvi escrever um romance, e muito do romance tem muito haver com os livros da Irmandade.Eles me inspiram idéias para o meu,consigo ver o meu romance de um jeito como Ward fez,falar de vampiros de forma sutil e prazerosa,onde o público que leia procure entender o porque de algo,e não que somos um minoria psicopática que gosta de sexo selvagem.Virei fâ da irmandade e sempre que posso compro um volume da série .Gosto da personalidade de cada um,senão eles não seriam o grupo que são.São diferentes mas somam em sua totalidade.Não concordo com vc quando diz que Phury é sofrível.imaginem a saga sem esse personagem ia parecer um filme de ação sem graça.Cada personagem idealizado por Ward,tem um ponto de equilibrio na irmandade .E por que no volume de Vishous não tratou mais sobre BDSM,por que não era essa a proposta do livro,mas sim de mostrar s várias facetas do personagem.Não era um livro sobre BDSM ,se alguém quiser ler algo existe um romance brasileiro que só vende no mercado livre pois já esgotou a edição e foi escrito nos anos 90.( submissão concentida ) ai verão o BDSM puro,pois é a proposta desse livro.Não era a proposta de Ward.Bem até o próximo bjs.
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