Este livro é sobre como deixar de se preocupar com "O que os outros vão pensar?" e acreditar que "Eu sou suficiente".
A cada dia nos deparamos com uma enxurrada de imagens e mensagens da sociedade e da mídia nos dizendo quem, o que e como devemos ser.
A ideia de que só será feliz quem levar uma vida perfeita e ter um olhar perfeito sobre ela é muito discutida. Assim, acabamos sentindo vergonha de realizar algo no qual podemos fracassar.
E se eu não atender às expectativas? O que as pessoas vão pensar se eu falhar ou desistir? Quando posso parar de provar a mim mesmo?
Em A Arte da Imperfeição, Brené Brown ensina o leitor a lidar com a vergonha, aceitar seus defeitos e ser autêntico quando o assunto é viver bem e ser feliz.

“É muito importante o quanto nos conhecemos e compreendemos, mas existe algo que é ainda mais essencial para uma vida integral e plena: amar a nós mesmos”. (Pág. 14)

Sabe aquela velha história de que devemos aceitar quem realmente somos e não ficar querendo ser o que a sociedade acha que devemos ser? Aquela coisa de se aceitar do jeito que se é porque isso realmente pode ser o suficiente? Então, é exatamente sobre isso que o livro trata.

Fazer resenha de livros de auto-ajuda não é uma das melhores coisas. Digo isso porque penso que este tipo de livro deve ser lido no momento certo, e o meu ‘momento certo’ pode não ser o seu e assim por diante. Sem contar que eu posso ter uma opinião hoje sobre o livro e amanhã ser outra completamente diferente, porque os livros (principalmente os desse estilo) são sentidos de acordo com o seu momento, de acordo com o que você está ou não passando e precisando ler.

A leitura desse livro me lembrou um que li a muito tempo atrás e que marcou muito meu caminho na época. Acredito que A arte da Imperfeição teria o mesmo peso em minha vida se eu estivesse na mesma fase. Então como escrever e recomendar um livro que tem mais de uma interpretação? Eu não consigo, simplesmente não dá.

“Existem muitos livros que fazem promessas que não conseguem cumprir ou que fazem parecer que mudar é muito mais fácil do que realmente é. A verdade é que uma mudança significativa é sempre um processo. Ela pode ser desconfortável e geralmente é arriscada, principalmente quando estamos falando sobre aceitar nossas imperfeições, cultivar autenticidade e encarar o mundo para dizer: “Eu sou suficiente”.” (Pág. 169)

O que eu posso dizer aqui é que o livro gira em torno do comportamento humano, fala sobre valores, autoestima, auto aceitação. É um lembrete de que não somos deuses e por isso não somos perfeitos. Se bem que esse conceito de que deuses são perfeitos não faz muito meu estilo, pois prefiro acreditar que até os deuses tem seus defeitos. E se até os deuses tem seus defeitos o que dizer de nós, simples mortais?

O melhor do livro é que Brené Brown escreve com uma linguagem de fácil compreensão e utiliza vários exemplos reais. Ao ‘fugir’ das explicações muito teóricas e complexas, a autora faz com que toda a mensagem que procura passar seja rapidamente compreendida e refletida.

Peço desculpas para quem estava esperando saber muito mais sobre o livro se fui muito vaga em meus comentários. Mas se mesmo assim você se interessou e quer saber mais sobre o livro, aproveita que daremos essa chance a você. Isso mesmo, iremos sortear um exemplar do livro A Arte da Imperfeição para todos que seguirem o blog e comentarem neste post. O resultado sai aqui no blog, semana que vem!

Beijinhos