Retomada - Primeira parte da fanfic baseada nos livros dos Senhores de Castelo (@G_Norris e @GBrasman )

04/10/2012

Olá galera. 
Hoje resolvi postar algo diferente. Há tempos eu escrevi um conto baseado no livro Senhores de Castelo para participar de um concurso, mas eu nunca tive coragem de posta-lo. Revirando meu pc pra dar aquela limpeza geral me deparei com meu conto e resolvi publicar a primeira parte dele. Espero que gostem.

Sob estrelado céu de inverno, uma jovem senhora está sentada em meditação anotando em seu pergaminho – ‘Durante toda fase nova choveu demais por estas terras. Sinto-me úmida, pesada e ainda não percorri metade do caminho que me propus a trilhar. Nenhum passo em uma semana. Neste dia, o primeiro brilho do sorriso lunar aparece, enquanto o vento insiste em conversar com as paredes do desfiladeiro, minha morada, até descobrir onde me abrigo e congelar meus dedos com o frio cortante que traz consigo. Aconteceu-me novamente aquele sonho. Isso sempre me acontece quando penso em desistir do meu caminho. Ainda acho tudo isso uma completa falta de juízo…’Lugnastar cobre o rosto com uma das mãos, balança levemente a cabeça num sorriso débil e guarda o pergaminho numa urna.
Vários seres do Multiverso possuem habilidades especiais. Alguns procuram aprender ao máximo sobre seus dons, outros preferem esconde-los para não sofrer a perseguição. A habilidade especial de Lugnastar é sentir. Ela é capaz de ativar as memórias escondidas de objetos, lugares, desde uma simples planta a um povoado inteiro. Com um toque, um cheiro, uma imagem, com um sabor, ela entra no vasto mundo dos sonhos e assim acessa tudo que já aconteceu, no lugar em que estiver. Também foi iniciada na arte de intervenção de sonhos e é capaz de se comunicar com pessoas de qualquer quadrante enquanto dormem. Com o risco de batalha iminente ela descobre uma nova habilidade, fantástica e dolorosa que pode por sua vida em risco. Nunca foi capaz de prever o futuro, mas isso começa a mudar. Isso a preocupa.
Lugnastar é uma sacerdotisa do mundo antigo de Agas’B. Nasceu diante da única aveleira da floresta de Fluyr, durante a hora mais quente do equinócio de verão. Herdeira do trono das Niflhem (lar das brumas), uma sociedade mágica de mulheres livres que vivem nas árvores mais altas da floresta de Fluyr, é a filha mais velha na casa das três irmãs. Encantamentos protegem a localização exata do vilarejo, fazendo com que, para todos os outros seres digam que as filhas de Nopporn não pareçam mais do que lendas. A regente desse vilarejo era Oleiva, única mulher entre os dez conselheiros da Ordem se Senhores de Castelo e mãe de Lugnastar. Oleiva participou da primeira grande guerra a mais de três mil anos e desde lá não há noticias de tenha sobrevivido. Assim, Lugnastar foi convocada a ocupar o lugar que lhe era direito por herança, mas abriu mão de tal honra por nunca ter freqüentado a academia da ordem. Seus poderes são extraordinários mas pouco explorados. Por sorte, sua irmã Enila, segunda na sucessão, aceitou o desafio e deixou-a livre para viver entre as sacerdotisas de Niflhem. Tem estatura média, longos cabelos dourados e seus olhos são de um negro profundo carregam incontáveis segredos. Seus pés descalços ficam encobertos por uma longa túnica esmeralda bordada de encantamentos em cada costura, para sua proteção. Usa um cajado de 2m, cravejado de feitiços Tebanos, Argerthas, Élficos e Runas de proteção, feito do galho cedido pela aveleira que a viu nascer.
Acordei em um barco sem condutor, deitada, sem rumo, numa noite quente e nebulosa. Busco luz, mas o que vejo a minha frente é uma pequena claridade que indica terra firme. Sinto o cheiro de grama amassada… Conduzo com as mãos o barco. Encosto na margem e saio do barco, dou passos cuidadosos dentro da névoa densa. Era como estar com os olhos fechados. Sentia a lama cobrir meus pés entre as folhas da grama. Num sobressalto, sou agarrada no braço por uma mão firme, de pele macia, e outra mão cobre minha boca para que não faça barulho. Observando a escuridão, um sopro de luz se faz diante de mim e vejo dois seres encapuzados, um de frente para o outro, um segura um pequeno punhal e um globo, o outro possui uma imponente espada e um pergaminho. Sinto pelo ambiente que ali há perigo, sinto cheiro de sangue. As duas figuras saem em direções opostas deixando-me arrepiada, com medo. Ao meu lado, o rosto de meu protetor é revelado: Oleiva!’ Um suspiro longo e uma lagrima é derramada.
– Olá, minha pequena. Vejo que não mudou nada desde que nos vimos pela última vez. – Lugnastar esboçou reação. – Não, não diga nada, apenas ouça com atenção. Preciso que vá depressa para o povoado de Cim procurar um guerreiro e no caminho anote quantas memórias conseguir resgatar. Entregue a ele o que descobrir.  Não olhe pra trás e não tenha medo. Você saberá quantos passos deverá dar em cada direção. Confiem em seu dom, em sua intuição e aceite toda ajuda que aparecer, por mais estranha que possa parecer. Ninguém jamais mentirá pra você nesta jornada. É uma promessa! Vá minha menina, mas antes acorde ou cairá! – e Oleiva sumiu em meio as brumas e quando fechei meus olhos pude sentir o chão gelado de rocha sob meus pés, o vento bagunçando meu cabelo.’
Quando Lugnastar abriu os olhos estava na porta do desfiladeiro Roena, em Dipra, a um passo da morte. Mal pode recuperar os sentidos quando as memórias do desfiladeiro embaralharam sua visão. Ali muitos aldeões sepultavam seus entes queridos entregando o corpo em queda para a libertação do espírito. Ela concentrou-se e foi em direção de seu abrigo. Até aquele dia, não se sabia se Oleiva havia sobrevivido a primeira batalha, mas Lugnastar sabia que um sonho como aquele não poderia ser conjurado por uma alma. Com o sonho anotado em detalhes no seu pergaminho, ela arrumou a bagagem para partir.
– Não acredito que estou fazendo isso. É loucura! Mas sei que meu coração não mentiria pra mim… – e com todos os seus pertences seguiu viagem em busca de algo que ela nem ao menos sabia o que era. Antes de ir em direção a cidade de Cim, ela resolve ir a floresta de Fluyr, quem sabe assim alguém poderia ajudá-la lhe dizendo quem seria o tal guerreiro.
Resolveu seguir o curso do rio para ter certeza que não ficaria sem alimento e sem abrigo. Por certo encontraria muitos pescadores que a acolheriam e colocariam a par das novidades. Por mais de dois séculos, Lugnastar não saia de sua reclusão, condição forçada pela freqüente pressão das anciãs de Niflhem para que ela assumisse o trono deixado por sua mãe, já que Enila não poderia assumir por estar no conselho e Joann casou-se com um aldeão de Bordina perdendo assim o direito. Estranhamente Lugnastar não se apegou a nenhuma de suas obrigações como mulher livre e ao contrario de outras mulheres não o fez por paixão, amor, ou casamento, o fez por ser livre demais.
– ‘Uma mulher só é realmente livre quando não há obrigações, apenas com ela mesma e seus anseios. Não sigo regras. Não o quero o querem para mim. Quero somente o que eu desejar pelo tempo que eu desejar.’ – Filosofia que convenceu sua irmã a tomar seu lugar na Ordem.
Seguindo o curso do rio Geora, Lugnastar chegou a Pegeo já no fim da primavera. Conseguiu pelo caminho muitas informações importantes sobre os rumores de guerra, o que a fez compreender um pouco mais da mensagem do sonho. Nada conseguiu de memórias. Soube também que muitas terras já estavam dominadas e de povos que foram totalmente massacrados pelos Padawin. Todas as noites de sua viagem ela buscou os sonhos das mulheres de seu vilarejo para obter notícias, sem sucesso. Até que encontrou um sonho aberto, de alguém nobre, uma alma temente a magia, um coração puro. Ela sentia algo forte, sabia que era a energia de habilidades de combate, protegido de magia, magia só encontrada em artefatos antigos a muito julgados perdidos. Arriscou o primeiro contato:
- Quem é você? - Disse Lugnastar.
- Eu? Pergunto a você, quem és? O que faz em meu sonho? Queres me atacar durante o sono?
- Meu nome é Lug…
O sonho foi interrompido. Lugnastar estava confusa. Será que a única criatura viva que ela conseguira se comunicar morreu durante o sono? Seria ele o senhor de Newho que tanto ouvira falar? Como ele poderia saber que ela não era parte do sonho, como? Perder aquele sonho foi muita má sorte. Apesar de contrariada, saiu em busca de um abrigo. Precisava descansar para seguir viagem até Fluyr.
Por mais 24 luas seguiu seu caminho. Estradas desertas, casas abandonadas. Parecia tudo ruínas, sem vida. Sem comida, cansada, Lugnastar só pensava no sonho com sua mãe, em chegar logo em Niflhem e ver algum rosto conhecido e braços que a afagassem de tão longa viagem e confusão. Quão mais próxima de casa, seu coração enchia-se de esperança. Nisto avistou um grupo acampado na entrada da floresta. Não analisou o que poderia ser tal encontro, apenas seguiu em frente e aproximou-se. Era um acampamento de Pays.
– Será que me viram? – Pensou assustada. Ela ouvira falar de tais criaturas nos povoados que visitou. – Provavelmente procuram os Fains. Malditos sejam! Não mexam na casa de uma mulher exausta e faminta. Vejamos do que ainda me lembro e o que sei fazer… – e Lugnastar saiu em busca de um local seguro para esperar o cair da noite e a dama do sono levá-los para suas camas.
‘AREVAC, AREDAD. TUNAYNA EVIO VUREK NEV. OMAI RUNIP LERN. AREVAC, AREDAV, TUNAYNA!’ – proferido o encantamento do portal dos sonhos, era hora da batalha.
– Ouçam! Ouçam a voz da floresta. Este lugar é amaldiçoado! Fujam enquanto é tempo. Neste rio há criaturas terríveis que os devorarão e todos os seus mantimentos estão envenenados! Ouçam a voz da floresta, fujam! –APAREMENCO!
Dezenas de homens e mulheres subindo em seus cavalos. Assustados, seguiram pela estrada com algumas lamparinas e deixaram tudo pra traz.
- Muito bem. Ficarão longe por um bom tempo! – aos poucos ela foi se aproximando com um sorrisinho maroto no canto direito. Não havia mais ninguém lá. Ao tocar em um caneco de água para apagar as pequenas fogueiras, um desmaio.
– ‘Matem, matem todas! Só usem as flechas! Não se esqueçam de molhar no barril! Rápido! Não pode haver mais nenhuma! Matem. ’ – A caneca ativou uma memória de uma batalha travada a não muitos dias. O homem que a segurava ordenava as mortes e gargalhava com seu vinho.
– Minhas Irmãs! – Lug caiu imediatamente em profundo sono, soluçando de dor e cansaço.
Os primeiro raios de sol em dias aquecem seu rosto. Lugnastar esta dentro da floresta, sentada em um tronco de sua antiga casa. Olhando ao redor ela vê tudo revirado, quebrado. Alguém esteve procurando algo.
- Mas… Como? Onde estou?  - Ela tenta se levantar, mas não consegue. Ao seu lado há um frasco de água e pão. Come. Bebe. Tenta abrir os olhos, mas todo seu esforço aumenta seu desconforto. – Olá! Tem alguém aqui?
Ela ouve passos apressados e pesados vindos em sua direção, ela reconhece aquele cheiro:
- Sunev! Sua levada! Que bom vê-la! Você me resgatou, não é? – ela tenta afastar a raposa em vão. Sunev não para de lhe lamber!
- Sunev! Deixe-a. – disse um vulto feminino. Sunev sai cabisbaixo. Contra a luz do sol, não se poderia identificar quem era. – Bem vinda. Descanse, depois venho conversar com você. - Lugnastar tenta argumentar, mas sucumbe ao sono.
 Dois dias de sono profundo e o despertar foi como se nada estivesse acontecendo. Tudo parecia um grande sonho. Tranqüila e embriagada de sono, Lugnastar senta-se na cama. Observa o local por um momento. Tudo está organizado exatamente como ela lembrava-se. ‘Estou em casa’ pensou. Por um instante todos os problemas desapareceram e toda a vida de reclusão foi apagada. Ela sente uma mão em seu ombro.
- Bom dia, Lug!
- Não diga bom dia. Assim terei que acordar deste sonho e eu não desejo isso agora. Quero ficar aqui, no meu quarto, pra sempre.
- Não seja tola! Você já está acordada. Seus desejos não são mais atendidos aqui e este não é mais seu quarto. Espero por você lá em baixo. Ande logo. Não tenho o dia todo. – Com um tom de mágoa - Ah, e agradeço a recepção calorosa!
- Lug? Ninguém me chama assim há séculos! Quem é v… – quando Lugnastar vira-se, a mulher não está mais lá. – Devo estar delirando…
Ela levantou-se, molhou o rosto, olhou-se no pequeno espelho e viu o quanto havia envelhecido nos últimos meses. Ainda um pouco atordoada resolveu descer de seu quarto na arvore para encontrar as outras Niflhem.
- Olá. Alguém por aqui? -Estalar de folhas secas anuncia a chegada de Sunev. – Garota! Onde estão todas? – Nisto, uma mulher perfumada se aproxima.
- Então, anos reclusa naquelas montanhas tornaram-na uma mal educada. Não que não fosse antes, mas me parece pior.
- Você é?
- Realmente os ares de Dipra não lhe fizeram muito bem. Sou Enila, sua irmã.
- Pelos Deuses, se és mesmo minha irmã, me dê um abraço! – Lugnastar abriu os braços com o brilho mais feliz de todos os tempos e caminhou em direção a irmã. – Como me achou nestas terras?
- Encontrei-a pela sua façanha na entrada de Fluyr. Estou monitorando estas terras em busca de nossas mulheres há meses! Usaste tanta energia para afugentar os Pays que não haveria ninguém de nossa gente que não a detectasse.
- Fico feliz em ver-te, mas o que fazes aqui? Em nossa casa? Não deverias estar na Ordem? Soube que há uma guerra por toda Agas’B!
- Vim por ti. Saber o que fazes tão distante de teu refúgio nas montanhas. Vim pela vida de quem pudesse salvar em Fluyr. Pergunto a você, o que fazes aqui? Procuras por quem?
- Nossa mãe me enviou. – Um minuto de silencio se fez entre as duas. Enila marejou os olhos, mas não alterou a voz.
- Nossa mãe está morta! Enlouqueceste minha cara irmã?
- Num sonho visitou-me. Mandou um recado e uma missão. – Lugnastar segura as mãos de sua irma com força. - Sei que parece loucura, Enila, mas nossa mãe deve estar viva. Eu mesmo já me perguntei muitas vezes se seria possível, depois de tanto tempo sem nenhum contato…
- Não há como ser verdade, Lug. Eu mesma sou encarregada de vigiar qualquer encantamento proferido em Agas’B. Eu saberia! Ela teria vindo a mim também. – As irmãs se abraçam, num choro compulsivo em lembrar-se do passado. Ao encostar na túnica da irmã,Lugnastar desmaia.
‘Confie em seu dom, em sua intuição e aceite toda ajuda que aparecer, por mais estranha que possa parecer. Ninguém jamais mentirá pra você nesta jornada. É uma promessa! Vá minha menina, mas antes acorde ou morrerá… Não se engane com falsos sorrisos minha pequena. Não confie nela. Siga seu caminho. Não deixarei que nada lhe ocorra. Jamais. ’
- Lug, o que você tem? Acorde.
- Nada irma, nada. – Ela olha sua irma debruçada sobre seu corpo, incrédula no sonho que a abateu. – Devo estar ainda muito fraca da viagem. – Mente. – Preciso descansar um pouco mais. Se me permite, vou para meu quarto.
- Maldito seja esse corpo que sucumbe tão prazerosamente ao sono. Vá. Durma. Mais tarde nos falamos. – Enila afastou-se subitamente, esbravejando baixinho o desmaio da irmã.
 No caminho até o quarto tocou em todos os objetos que teve acesso. Cada um com uma memória diferente. Uma memória chamou sua atenção em especial. A porta de seu quarto tinha muito a lhe dizer…

Espero postar em breve a segunda parte.
Abraços

Que tal conferir também...

8 comentários

  1. Bom, não li Senhores de Castelo, mas independente de conhecer ou não a estória, parabéns Gi, vc escreve bem. Também já me aventurei em escrever algumas fanfics e até ganhei um concurso cultural da Rede Telecine com uma delas rsrs. Fiquei curiosa e em dúvida... Quando vc disse que nunca teve coragem de postá-lo, vc quis dizer que não chegou a participar do concurso ou se referiu a nunca ter postado em um blog, por exemplo, pra que todo o mundo lesse?

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  2. Eu admiro tanto que tem talento e criatividade para escrever, principalmente ficção, uma história diferentes, com personagens diferentes. Eu gostei do seu texto e também não entendi o porquê de você não ter coragem de publicá-lo ou inscrever no concurso.

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  3. Admirado... Sim, é como estou. Não apenas pelo belo texto, mas por encontrar uma fanfic de Senhores de Castelo. Também faço o meu pequeno esforço para aumentar o multiverso e fazer arder ainda mais forte a chama da lenda!
    Vou ficar de olho, quero saber mais! Deixaste-me inspirado!

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  4. O link para o post no meu blog sobre este texto lindo http://victorioanthony.blogspot.com.br/2012/10/retomada-outra-fanfiction-de-cronicas.html
    Vamos ajudar a Gisele a tomar coragem para publicar a segunda parte! Eu quero mais! \o/

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  5. Muito bonito o texto. Segui seu blog por causa dele e porque vc foi a primeira a encontrar o meu blog por ai. (risos) Poste a segunda parte, a campanha "Queremos mais" está apoiada!
    Abraços
    http://felicidadepratica.blogspot.com.br/

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  6. Eu não cheguei a ler Os senhores do castelo, então não sei classifica lo.
    Mas independente disto eu amei o texto você escreve muito bem, acho que se eu pudesse escolher um desejo seria o dom da escrita rs, eu adimiro pessoas que o tem, parabens pra ti, beijos.

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  7. Ainda não li Senhores do Castelo...
    Mais gostei da sua forma de escrever e da sua criatividade.
    Parabéns!!!

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  8. Olha, muito bacana. Eu queria saber da onde tiram tantos nomes legais... Sou horrpivel para nomes rs.

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