As lembranças de Kyla foram apagadas, sua personalidade foi varrida e suas memórias estão perdidas para sempre. Ela foi reiniciada. Kyla pode ter sido uma criminosa e está ganhando uma segunda chance, só que agora ela terá que obedecer as regras. Mas ecos do passado sussurram em sua mente. Alguém está mentindo para ela, e nada é o que parece ser. Em quem Kyla poderá confiar em sua busca pela verdade?

Eu falei de Reiniciados por aqui no lançamento do segundo volume, Fragmentada. Desde lá estava querendo muito ler o livro então não resisti e peguei emprestado no final de semana passado. Li ele em apenas algumas horas e minha reação foi “cadê Fragmentada? Preciso agora!” Sim, fico contente em saber que Fragmentada já foi lançado – e que agora é só questão de alguns dias para eu pegar para ler. Isso porque Reiniciados me deixou com muito mais perguntas do que respostas.

Teri Terry criou uma história que nos envolve de maneira sutil e que quando você percebe está virando a última página do livro. Mesmo lendo muito rápido, a história tem muitos pontos interessantes e que chamaram a minha atenção. Política e escolhas, controle e sociedade, direitos humanos e direitos de expressão. Perder todas as memórias da sua vida e ter uma segunda chance é realmente melhor do que uma prisão? E até que ponto quem comanda faz isso somente com os criminosos? E se todos que apenas não concordarem com as regras impostas se tornarem criminosos?

Kyla... Ela não deveria se lembrar do passado. Mesmo assim, ela tem sonhos-lembranças e com isso muitas dúvidas. Como se isso não bastasse, ninguém parece ser quem realmente é... Sua mãe que parecia ser a inimiga de repente não é mais, seu pai é o mais estranho de todos e a Dra. Lysander está de que lado? Essas e outras perguntas já foram levantadas pela Farol e você pode conferir aqui.

Não quero contar muitos detalhes e acabar soltando spoilers, então, falando por cima eu gostei que o romance não está tão em evidencia, que ele não é o foco principal. Até porque eu gostei de Ben mas a relação dele com a Kyla me pareceu estranha e sem sentido em alguns momentos.

Eu penso que um livro tem que se vender por si só, sendo ele de série ou não. Acontece que isso não ocorre em Reiniciados... Tanto tinha a ser dito e tão pouca coisa realmente foi explicada. E como disse no início, é um livro com mais perguntas ao final do que respostas. Porém confesso que não senti problemas com isso neste caso e mesmo não sendo tão perfeito quanto eu gostaria que fosse, eu adorei a leitura e com certeza Fragmentada logo aparecerá por aqui também.