As Violetas de Março - Sarah Jio
31/03/2014
Olá Leitores!
Março já está no fim e nada melhor do fechar com um livro que carrega o nome do mês no título.
A primeira coisa com a qual me identifiquei foi o diário. Eu escrevi todos os dias durante nove anos. Alguns diários eu ainda guardo. Outros eu joguei fora ou queimei, e sempre me pergunto como seria se alguém os encontrasse daqui uns 100 anos o que acharia deles. Emily encontra um e ele conversa com ela quase como que dando respostas pra suas dores em alguns momentos.
Vale a pena a leitura.
Março já está no fim e nada melhor do fechar com um livro que carrega o nome do mês no título.
Sinopse: "Qualquer pessoa que já tenha perdido um amor vai se encantar com este livro. - Sarah JioEmily Taylor é uma mulher jovem e escritora de sucesso, mas não gosta muito de seu próprio livro. Também tem um casamento que parece ideal, no entanto ele acabará em divórcio. Sentindo que sua vida perdeu o propósito, Emily decide fazer as malas e passar um tempo em Bainbridge — a ilha onde morou quando menina — para tentar se reorganizar.
Enquanto busca esquecer o ex-marido e, ao mesmo tempo, arrumar material para um novo — e mais verdadeiro — livro, um antigo colega de escola e o namorado proibido da adolescência tornam-se seus companheiros frequentes. Entretanto, o melhor parceiro de Emily será um diário da década de 1940, encontrado no fundo de uma gaveta.
Com o diário em mãos, Emily sentirá o estranhamento e a comoção causados pela leitura de uma biografia misteriosa que envolve antigos habitantes da ilha e que tem muito a ver com sua própria história.
Assim como as violetas que desabrocham fora de estação para mostrar que tudo é possível, a vida de Emily Taylor poderá tomar um rumo improvável e cheio de possibilidades.
As Violetas de Março é um romance sobre a força do amor, sobre as peças que o destino prega e sobre como podemos ser felizes mesmo quando tudo parece conspirar contra a felicidade.
A primeira coisa com a qual me identifiquei foi o diário. Eu escrevi todos os dias durante nove anos. Alguns diários eu ainda guardo. Outros eu joguei fora ou queimei, e sempre me pergunto como seria se alguém os encontrasse daqui uns 100 anos o que acharia deles. Emily encontra um e ele conversa com ela quase como que dando respostas pra suas dores em alguns momentos.
Como toda história que fala de amor e perda, recomeços e recaídas, é como se a personagem pudesse ser uma vizinha, uma amiga, uma parente ou até mesmo parte de nós. Emily é palpável e podemos enxerga-la como alguém que existe. Tem dúvidas como qualquer um de nós e problemas que parecem insolúveis. A autora consegue captar aquele quê universal, onde qualquer um que lê este livro de identifica de alguma forma, sendo pelas experiências pessoais ou por alguém que conheça. É estranho, mas, pelo menos para mim, é um estranho bom.
Cada autor que coloca as mazelas do dia a dia com carinho e cuidado, conversa com seu leitor e nem precisa ser em romances. Acredito que isso pode acontecer com qualquer gênero literário. Neste caso, um romance conseguiu me conquistar e conversar comigo de forma verdadeira e me emocionar muito.
Não será aquele livro de cabeceira, nem o mais comentado quando eu conversar sobre livros, mas ele será lembrado por muito tempo e vou recomendar a leitura. Assim como estou fazendo agora...
A julgar pela sinopse, a gente tende a imaginar que não haverá muita coisa pra ser revelada na trama. A sinopse é detalhada mas não conta a parte emocionante. Nem estou revoltada com isso, pois apesar de grande e cheia de detalhes a sinopse não dá spoiler! Coisa rara hoje em dia, ein?
Concisa, a autora contou uma história bonita, quase real, em termos atuais, sem muito açúcar, sobre o amor. Existe muitos livros que colocam o amor como algo a ser provado (prova de amor), mas Jio escreveu sobre um amor que nos toca não porque ele é ideal, não porque ele é lindo e todo mundo deseja aquela perfeição, mas sim porque o amor que ela no apresenta está ai, é só a gente ver.
Um livro gostoso de ler, sem enrolação, sem falsas esperanças, sem perfeição demasiada, um livro com a quantidade de página que deve ter e que consegue contar o que você precisa saber pra se envolver.
Cada autor que coloca as mazelas do dia a dia com carinho e cuidado, conversa com seu leitor e nem precisa ser em romances. Acredito que isso pode acontecer com qualquer gênero literário. Neste caso, um romance conseguiu me conquistar e conversar comigo de forma verdadeira e me emocionar muito.
Não será aquele livro de cabeceira, nem o mais comentado quando eu conversar sobre livros, mas ele será lembrado por muito tempo e vou recomendar a leitura. Assim como estou fazendo agora...
A julgar pela sinopse, a gente tende a imaginar que não haverá muita coisa pra ser revelada na trama. A sinopse é detalhada mas não conta a parte emocionante. Nem estou revoltada com isso, pois apesar de grande e cheia de detalhes a sinopse não dá spoiler! Coisa rara hoje em dia, ein?
Concisa, a autora contou uma história bonita, quase real, em termos atuais, sem muito açúcar, sobre o amor. Existe muitos livros que colocam o amor como algo a ser provado (prova de amor), mas Jio escreveu sobre um amor que nos toca não porque ele é ideal, não porque ele é lindo e todo mundo deseja aquela perfeição, mas sim porque o amor que ela no apresenta está ai, é só a gente ver.
Um livro gostoso de ler, sem enrolação, sem falsas esperanças, sem perfeição demasiada, um livro com a quantidade de página que deve ter e que consegue contar o que você precisa saber pra se envolver.
Vale a pena a leitura.
Até a próxima. Espero que tenham gostado da dica de hoje e fico aguardando seu comentário.
Abraços.