Ladrão de Almas - (Trilogia Taker - Livro 01) - Alma Katsu
11/07/2014
Sinopse: "No turno da noite de um hospital no estado do Maine, o Dr. Luke Findley espera ter outra noite tranquila com lesões causadas pelo frio extremo e ocasionais brigas domésticas. Mas, no momento em que Lanore McIlvrae — Lanny — entra no pronto-socorro, muda a vida dele para sempre. Uma mulher com passado e segredos misteriosos. Lanny não é como as outras pessoas que Luke conheceu. E Luke fica, inexplicavelmente, atraído por ela... Mesmo sendo suspeita de assassinato; e conforme Lanny conta sua história, uma história de amor e uma traição consumada que ultrapassam tempo e mortalidade, Luke se vê totalmente seduzido. Seu relato apaixonado começa na virada do século 19 na mesma cidadezinha de St. Andrew, quando ainda era um templo puritano. Consumida, quando criança, pelo amor que sentia pelo filho do fundador da cidade, Jonathan, Lanny fará qualquer coisa para ficar com ele para sempre. Mas o preço que ela tem de pagar é alto — um laço imortal que a prende a um terrível destino por toda a eternidade. E agora, dois séculos depois, a chave para sua cura e salvação depende totalmente de seu passado. De um lado um romance histórico, de outro uma narrativa sobrenatural, Ladrão de Almas é uma história inesquecível sobre o poder do amor incondicional, não apenas para elevá-lo e sustentá-lo, mas também para cegar e destruir. E revela como cada um de nós é responsável por encontrar o próprio caminho para a redenção."
Para mim, algo que dificulta minhas leituras são mudanças de época. A Mulher do Viajante no Tempo se passa em muitas eras diferentes, em ordem aleatória, mas eu não me senti perdida em nenhum momento. O Ladrão de Almas me deixou confusa as vezes. Eu tinha que retornar e ler novamente várias passagens uma segunda vez pra não me perder. Quando eu sentia que faltava algo, eu voltava pensando: perdi algum detalhe. O que não trona o livro ruim. Não. Longe de mim querer dizer isso pra vocês. Só estou expondo minha kriptonita literária...
Voltando ao livro em si, o meu foco está em tentar entender por que está tão a flor da pele esta questão de imortalidade. Qual o propósito de tantos livros sobre o mesmo tema? Para tentar elucidar esta questão eu escrevo pra vocês uma frase que ouvi na faculdade, de uma professora que eu não gostava, mas que é muito inteligente: "todas as histórias já foram contadas, as mazelas humanas e as cóleras do amor já foram desnudadas e por mais que não admitamos, não mudamos muito nestas questões. O que podemos fazer é tentar contar a mesma histórias de diversas maneiras diferentes..." Concordo com ela, mas me pergunto se essa história de imortalidade já não foi dissecada à exaustão. Alguém pode me ajudar? Não que eu não goste, eu adoro seres míticos, mas acho um pouco de exagero.
Passado meu dilema interno, acho que a trama que a Katsu quis nos mostrar é o amor. Ela não é a primeira a mostrar que as maiores realizações e as maiores traições são em nome do amor. É uma força poderosa. Move o mundo por trazer esperança e empatia. Todos os livros que eu já tive a oportunidade de ler trazem o amor. cada um com sua dose. Uns mais, outros menos, mas sempre presente. até nos livros mais aterrorizantes há amor. Para mim ficou claro que ele é essencial, mas precisa de temperos... é como chocolate: é bom sozinho mas fica melhor com morango, ou avelãs. Entendem o que eu quero dizer?
O fato é que faltou uns temperos neste livro, pelo menos ao meu paladar literário.
Outra coisa é saber que ela vai levar esta relação para mais dois livros. Logo farei a resenha do Refém da Obsessão pra vocês e espero trazer boas notícias.
Espero que vocês possam me ajudar. Quem já leu pode falar a verdade comigo. Quem ainda não leu, pode ao menos me dizer se concordam ou não que o amor puro e simples não sustenta um bom livro. Pra ele incendiar é preciso de gasolina e fósforo... não é?
Para mim, algo que dificulta minhas leituras são mudanças de época. A Mulher do Viajante no Tempo se passa em muitas eras diferentes, em ordem aleatória, mas eu não me senti perdida em nenhum momento. O Ladrão de Almas me deixou confusa as vezes. Eu tinha que retornar e ler novamente várias passagens uma segunda vez pra não me perder. Quando eu sentia que faltava algo, eu voltava pensando: perdi algum detalhe. O que não trona o livro ruim. Não. Longe de mim querer dizer isso pra vocês. Só estou expondo minha kriptonita literária...
Voltando ao livro em si, o meu foco está em tentar entender por que está tão a flor da pele esta questão de imortalidade. Qual o propósito de tantos livros sobre o mesmo tema? Para tentar elucidar esta questão eu escrevo pra vocês uma frase que ouvi na faculdade, de uma professora que eu não gostava, mas que é muito inteligente: "todas as histórias já foram contadas, as mazelas humanas e as cóleras do amor já foram desnudadas e por mais que não admitamos, não mudamos muito nestas questões. O que podemos fazer é tentar contar a mesma histórias de diversas maneiras diferentes..." Concordo com ela, mas me pergunto se essa história de imortalidade já não foi dissecada à exaustão. Alguém pode me ajudar? Não que eu não goste, eu adoro seres míticos, mas acho um pouco de exagero.
Passado meu dilema interno, acho que a trama que a Katsu quis nos mostrar é o amor. Ela não é a primeira a mostrar que as maiores realizações e as maiores traições são em nome do amor. É uma força poderosa. Move o mundo por trazer esperança e empatia. Todos os livros que eu já tive a oportunidade de ler trazem o amor. cada um com sua dose. Uns mais, outros menos, mas sempre presente. até nos livros mais aterrorizantes há amor. Para mim ficou claro que ele é essencial, mas precisa de temperos... é como chocolate: é bom sozinho mas fica melhor com morango, ou avelãs. Entendem o que eu quero dizer?
O fato é que faltou uns temperos neste livro, pelo menos ao meu paladar literário.
Outra coisa é saber que ela vai levar esta relação para mais dois livros. Logo farei a resenha do Refém da Obsessão pra vocês e espero trazer boas notícias.
Espero que vocês possam me ajudar. Quem já leu pode falar a verdade comigo. Quem ainda não leu, pode ao menos me dizer se concordam ou não que o amor puro e simples não sustenta um bom livro. Pra ele incendiar é preciso de gasolina e fósforo... não é?
Bom, deixo meu abraço a todos e até breve!
8 comentários
Eu concordo contigo Gi!
ResponderExcluirMuito interessante a sua resenha Gisele, e concordo!
ResponderExcluirAcho que não dá mais pra um livro sobreviver só de romance, tem que ter esse elemento X.
A questão dos temas repetidos é um fato. O que me irrita são as histórias que querem imitar outro livro de sucesso. Imitar mesmo, não recriar ou fazer melhor, rsrs.
Eu quero ler esse livro há um bom tempo, espero que vc goste da sequência...
Beijos
http://acolecionadoradehistorias.blogspot.com
Valeu Carol! Eu também espero gostar. Bjs
ExcluirConcordo Gi. Acredito o que sua professora quer dizer com essa frase: é que as probabilidades de chamar nossa atenção e ser novo (nunca existiu) já foram feitos/ inventados, então, tudo o que existe, deve ser passado por uma peneira e remoldado de acordo com o tempo e acontecimentos, assim pode agradar todos os níveis e gêneros, como no caso dos livros. Bom, foi isso que entendi parcialmente com esta frase.
ResponderExcluirBjsss
Isso mesmo Fran! Adoro suas visitas! Bjs e até mais!
ExcluirLivros passados em épocas diferentes precisam ser bem contados, caso contrário vira essa bola de neve confusa onde vc não sabe o que se passa na atualidade ou não.
ResponderExcluirConcordo com a Franciele. Nada se copia, tudo se transforma, e escrever um livro é isso, é chamar a atenção do leitor. Quem aqui lê um livro esperando que o final seja feio, horroroso, triste? Eu, pelo menos, não. E acho que o amor é o sentimento mais forte: é dele que brota a tolerância. a compaixão, a boas atitudes... enfim.
Eu sempre tive curiosidade por esse livro, acho que a capa chama minha atenção desde seu lançamento, mas eu sempre fico confusa quando leio alguma resenha, até a sinopse me deixa confusa, principalmente a sinopse, então me pergunto se se eu for lê-lo eu não vou me sentir um tanto perdida como você, ou até mais. Eu gosto de romances históricos, também gosto do mundo sobrenatural, nunca li uma mistura dos dois então fico com dúvidas se vou gostar ou não.
ResponderExcluirOlá, Gicele!!!
ResponderExcluirConcordo com tudo o que li aqui nessa resenha. Tanto suas opiniões, quanto a frase da sua professora. Tudo bem que o amor é importante, mas também acho que só isso não é o suficiente pra sustentar uma história de 200, 300 ou mais páginas.
Vou agradar a resenha do segundo volume. Espero que você goste.
@_Dom_Dom
Obrigada pela visita, dê sua opinião, participe e volte sempre =^.^=
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