Proibido – Tabitha Suzuma
17/12/2014
Ela é doce, sensível e extremamente sofrida: tem dezesseis anos, mas a maturidade de uma mulher marcada pelas provações e privações da pobreza, o pulso forte e a têmpera de quem cria os irmãos menores como filhos há anos, e só uma pessoa conhece a mágoa e a abnegação que se escondem por trás de seus tristes olhos azuis. Ele é brilhante, generoso e altamente responsável: tem dezessete anos, mas a fibra e o senso de dever de um pai de família, lutando contra tudo e contra todos para mantê-la unida, e só uma pessoa conhece a grandeza e a força de caráter que se escondem por trás daqueles intensos olhos verdes. Eles são irmão e irmã. Mas será que o mundo receberá de braços abertos aqueles que ousaram violar um de seus mais arraigados tabus? E você, receberia? Com extrema sutileza psicológica e sensibilidade poética, cenas de inesquecível beleza visual e diálogos de porte dramatúrgico, Suzuma tece uma tapeçaria visceralmente humana, fazendo pouco a pouco aflorar dos fios simples do quotidiano um assombroso mito eterno em toda a sua riqueza, mistério e profundidade.
Eu achei que estava preparada para Proibido. Eu achei que minha mente estava aberta o suficiente para ler uma história de amor incestuoso. Eu acreditei que estava preparada para ler uma história assim... Mas não...
Eu não estava preparada para Lochan... Eu não estava preparada para tanto sentimento... Eu não estava preparada e protegida o suficiente para não ter meu coração feito em pedaços. Eu não estava preparada para tantas lágrimas, para tanta revolta com um mundo que pode ser ao mesmo tempo injusto e ingrato, que insiste em julgar pequenos detalhes como se fossem grandes e enormes penhascos.
O que é certo ou errado no amor? O que é certo ou errado quando se trata de sentimentos? Pode existir um amor – totalmente consensual, sem pressões ou disfunções psicológicas – que seja realmente proibido? E o que é mais errado, uma menina de cinco anos já saber que a vida não é justa, um menino de oito não poder fazer coisas legais como todos os amigos pois não tem pais presentes ou dois adolescentes acabarem se apaixonando?
Antes de responder... Deixa eu contar uns detalhes... A família de Lochan e Maya foi abandonada pelo pai quando ele tinha doze anos. A partir desse momento, sua mãe fez questão de deixar bem claro de que nunca quis filhos e prova isso em todas as vezes que aparece – bêbada, gastando o dinheiro com roupas curtas para parecer mais nova, mal dando dinheiro para a comida em casa, quem dirá atenção aos filhos.
Devido as circunstancias, Lochan (com 12) e Maya (com quase 11) se tornaram ‘os pais’ de 3 crianças (uma inclusive muito pequena). Eles sempre viviam juntos, eram inseparáveis e melhores amigos. Nesse momento eles passaram a ser também parceiros, um se apoiando no outro para tentar manter a família unida. Agora, Lochie com quase 18 e Maya com quase 17 já estão acostumados a ter a responsabilidade de cuidar dos irmãos de 13, 8 e 5, além de ainda fazer malabarismos e manobras para não chamar a atenção da assistência social e a ‘família’ ser separada.
Lochan.... Como estar preparada para Lochie... Como começar a falar sobre ele? Tão profundo, tão sensível e por causa de um pânico de se relacionar com qualquer um que não for de sua família, tão solitário. E se isso tudo não fosse o bastante, ele ainda acredita que é sua função manter todos unidos, fazer com que tudo dê certo, ser o homem da casa e manter tudo o mais perto do normal possível. E isso tudo, sem largar os estudos pois sabe que só assim tem chances de um futuro melhor. Ele tem um fardo tão grande aos dezessete anos que não dá nem para se imaginar no seu lugar.
Maya... Ela é doce, carinhosa e sempre está ao lado de Lochan tentando ajudar a aliviar seu fardo. Ela sempre os viu como parceiros, sempre o viu como mais que seu irmão. Ele é seu melhor amigo, seu chão, sua razão para acordar e respirar, seu apoio. Assim como ela tenta ser o dele. No fundo os dois só tem um ao outro.
E ainda tem seus irmãos que são praticamente filhos... Kit aos 13 é um verdadeiro adolescente rebelde, mas que ainda não é um menino mau. Tiff com quase 9 já aprendeu que não adianta muito implorar atenção para sua mãe e que suas promessas são apenas palavras vazias. E Willa com 5 descobriu da maneira mais difícil que o mundo não é justo e mesmo assim é uma menina doce e tranquila, que não se importa em usar a meia calça rasgada para ir para a escola e nem que sua mochila está toda remendada com durex.
Ninguém merece uma vida assim. Ninguém deveria ter que passar por uma coisa assim. E foi nesse ponto em que Suzuma me pegou de jeito e começou a destruir meu coração. Principalmente por eu conhecer casos de filhos em situação parecida... Por conhecer casos em que a assistência social entra para separar uma família sem conhecer todos os fatos, ou então que deixa uma criança aos cuidados de uma mãe que chamar de relapsa ainda seria um elogio. Eles se viram como podem, Lochie e Maya estão fazendo o seu melhor e quando percebem o amor, ainda tentam lutar contra os sentimentos.
Mas me diz uma coisa... Quem consegue mandar no próprio coração? Quem consegue parar de sentir algo só por que todos dizem que é errado? E por que as coisas tem sempre que serem consideradas como certas e erradas? Por que tem ser sempre tudo preto e branco? E é ai que encontramos a beleza do amor criado por Tabitha Suzuma... Um amor que é doce, puro, inocente e maior do que qualquer tipo de amor que eu possa imaginar. Um amor que é capaz de tudo... Que é mais forte que tudo.
E sabe o que é mais encantador no livro? É que em momento algum Proibido te faz pensar em aceitar o incesto como sendo normal e natural. Ele não tenta te fazer mudar de opinião quanto as suas crenças e nem se justifica para que você acredite que não tem nada de errado. Ele apenas te mostra que nem tudo é preto no branco. Que a vida tem suas exceções e que você tem que pensar muito e analisar muito todos os ângulos antes de julgar. Acho que o julgamento é o maior de todos os detalhes do livro.
Se você pensar na história de fora, só sabendo do relacionamento de Lochie e Maya, se você se colocar no lugar dos amigos de escola – que só conhecem um de seus lados – dos vizinhos que não tem muito conhecimento do que realmente acontece dentro da casa deles, da policia que acaba vendo Lochie como um adulto (já que legalmente ele é aos 18 anos) e que Maya é só uma criança (mesmo faltando apenas um mês para 17) você sabe qual posição tomar... Você sabe o que achar... E você vai atirar a primeira pedra e dizer que os dois são doentes, errados, nojentos, tudo e qualquer coisa nesse sentido. A própria Maya se sente assim ao tentar pensar se sentiria o mesmo por seu outro irmão, Kit.
Mas aí você conhece a história por outro angulo. Você conhece a história pelos olhos de Maya... Você vive com ela cada um de seus pequenos problemas do dia a dia, você a acompanha buscar as crianças no colégio, ajudar com os deveres, dar banho, comida, pôr na cama e ler antes de dormir... Você a vê dando todo o carinho e cuidado que essas crianças mereciam ter e que por causa dela tem um pouco de algo parecido com uma mãe...
Você conhece a história pelos olhos de Lochan... Você vê sua luta diária para tentar não ser o Lochan Louco que é chamado na escola por causa de sua fobia com contato social. Você vê um cara solitário que não tem amigos e só consegue conversar em casa, mas que mesmo assim mantem as notas altas e todas as responsabilidades da casa em ordem. Que divide com Maya as tarefas... Que não é o melhor dos cozinheiros mas que se vira como pode para ter um jantar a noite para os irmãos. Você vê um cara e acaba tendo vontade de colocar ele no colo e lhe dizer que a vida não está certa, que existe muito mais do que isso e que ele não tem culpa de nada... Que não é culpa dele... Que não é culpa dele!!!
E o final???? Não... Em nenhum momento eu estaria preparada para o final... Talvez nem em um milhão de anos. Porque quando você pensa em amores impossíveis, quando você pensa em um amor capaz de tudo, você pensa em um amor que é capaz de morrer por você. E aí você percebe que isso é fácil. Que é muito, muito, muito fácil morrer por quem se ama. Mas e viver? Você seria capaz de viver pelo seu amor???? Romeu foi capaz de morrer por achar que Julieta estava morta, mas ele seria capaz de viver por ela? Julieta se mata realmente quando vê que não tem mais saída já que seu grande amor morreu... Ela o ama tanto que faria qualquer coisa por ele, que morreria por ele e então morre pelo seu amor. Mas será que ela seria capaz de viver por ele? Quando o mundo te virasse as costas, te julgasse e te condenasse apenas por você amar... você seria capaz de viver pelo seu amor mesmo com toda a dor e todo o sofrimento?
Proibido levanta questões que eu sei que vou pensar por muito e muito tempo. Me fez ir as lágrimas ao perceber que eu já li muito porém nunca tinha lido um amor tão puro, tão profundo e realmente capaz de tudo. Me fez chorar por imaginar o que iria acontecer, o que aconteceu e o que poderia ter acontecido. Me fez achar que nunca iria parar de chorar e ainda agora, escrevendo essas palavras me vem lágrimas nos olhos. Por que a vida real nem sempre é justa e a literatura deveria te mostrar só coisas lindas e boas e finais perfeitos e te dar um pouco de esperança...
Um livro não deveria te fazer sofrer tanto... E ao mesmo tempo eu não poderia pedir um livro diferente. Tabitha acertou a mão em cada letra, em cada vírgula, em cada curva, em cada ponto. Ela estraçalhou meu coração em mais de um milhão de pedaços e eu sei que ele nunca mais será o mesmo, que eu nunca mais serei a mesma. E no fundo essa é toda a graça e toda a beleza que um livro poderia ter... Pois se uma história realmente não te tocar de alguma forma, pra que serve ler?
Preciso tirar um tempinho nas minhas observações para falar sobre a edição... O livro está lindo. A capa ficou perfeita e além disso tem detalhes nos inícios de capítulos e em todas as páginas. A diagramação está ótima e não lembro de ter encontrado nenhum erro. E no início ainda tem uma página com as premiações da autora. Muito, muito lindo! A Valentina caprichou e merece todo o reconhecimento – e agradecimento por apresentar um livro tão lindo.
E só para finalizar esse desabafo (que não ficou com cara de resenha de tanto que eu falei), durante vários momentos na leitura eu me vi pensando em Wonderwall do Oasis... Principalmente em “I don’t believe that anybody feels de way I do about you now... Maybe, You´re gonna be the one that saves me, and after all you’re my wonderwall”. E é nos dois lados... Maya e Lochie são o “wonderwall” um do outro; que segundo o Urban Dictionary ‘um Wonderwall pode ser amplamente considerado como um substantivo que é uma forte fundação cheia de admiração. Em outras palavras, é algo que lhe dá força.’ E talvez isso seja tudo que Maya e Lochan realmente são um para o outro... A força... A salvação... E quem pode dizer que isso não é amor??? Ou que esse amor é errado??? Eu não consegui...
28 comentários
E daí a gente fica assim, pensando no que é certo ou errado... sem dúvidas, um livro que faz pensar, refletir e amá-lo.
ResponderExcluirbeijos Lica!
Sim Fabi...
Excluire ele está no meu top 5 de melhores livros do ano!!!!
Beijinhos,
Lica
Bem... Definitivamente a melhor resenha que eu li sobre esse livro... Primeiro porque me mostrou como o livro realmente é e não como a mídia passa ele para as pessoas. Segundo que me fez mudar a minha opinião sobre o livro... Continuo na posição de que não vou ler ele... Continuo na posição de que o incesto não é legal. E convenhamos, os dois viveram uma história não legal dentro de casa, então o psicológico realmente acaba sendo afetado. Agora, não vou ler o livro por outros motivos, não porque ache a história nojenta, abusada ou sei lá qual adjetivo mais eu possa usar... Pelo contrário... E não estou preparada porque tenho uma concepção sobre incesto, mas tb tenho a ideia de que o mundo não são só flores e só estando dentro de determinada situação para opinar... E sei que a história de ambos deve ser linda, sofrida e um amor verdadeiro. Posso estar enganada, mas esse livro deve ser mais lindo e mais triste do que qualquer outra coisa que se possa falar dele. E não é isso que procuro no momento. Mas que bom que li esse texto, que bom mesmo... Porque percebo como as pessoas por ai são doentes, como as pessoas por ai julgam e se fazem de cegas... Parabéns Lica!!! Muito bom o texto!!!!
ResponderExcluirÉ Gabi... Ele é muito lindo e muito triste. E o melhor, como disse é que ele não tenta mudar sua opinião sobre o incesto. Eu não mudei a minha, mas não consegui julgar os dois e achar que no caso deles o relacionamento era errado... e isso foi o que mais me marcou na leitura.
ExcluirE eu concordo com vc... teve muita gente julgando o livro sem saber e eu acho que o falso moralismo é o pior de todos os julgamentos... São tantas pessoas dizendo o que é certo e fazendo o contrário que incomoda muito mais do que os próprios erros por assim dizer....
Obrigada pelo comentário flor :)
Beijinhos,
Lica
Oi,esse livro desperta em nós vários sentimentos.
ResponderExcluirRaiva,pena,incredulidade...
Achei a escrita da autora sensacional.E escreveu tudo tão bem que em nenhum momento eu os julguei.
Olá!
ResponderExcluirSou louca para ler esse livro, mas honestamente, também não sei se teria a mente tão aberta para ele. No contexto em que fui criada, o relacionamento entre primos já é errado, imagina entre irmãos! Não sei se conseguiria levar esse leitura para frente e julgar o livro pelo o que ele é e não pelas minhas crenças. Mas seria um desafio,
então, ler algo que vai tão contra o que fui criada a acreditar. A obra parece mesmo ser bem polemica, mas também emocionante.
Bjs
http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br/
Ansiosa para ler esse livro
ResponderExcluirGente, mas estou chorando pelo livro, infelizmente ainda não deu para comprar. Mas por resenhas... tenho certeza que vou me debulhar em lágrimas ( o que é raro ), com esse enredo. O livro parece trazer uma grande mensagem, e também os sentimentos dos personagens, tais como, superação, amor e também de como dá para sentir a dor com eles. Sobre os pais serem ausentes e terem essa grande responsabilidade. A autora com certeza trás uma grande bagagem no livro, e tenho certeza de que quando o ler, vou ficar vários dias sem outras leituras e de grande ressaca. Fiquei ainda mais tensa e ansiosa, com suas palavras, de que ela estraçalhou seu coração. Espero demais entrar como Maya, e sentir todo o peso que a autora trouxe. É um dos livros mais desejados, apenas por resenhas e que ainda não li.
ResponderExcluirAbraços Lica,
ThayQ.
Eu tô muito louca pra ler esse livro e poder tirar as minhas próprias conclusões sobre o assunto. Acho que cada caso é um caso e as pessoas não deveriam estender o dedo e julgar situações que não sentiram na pele, apenas pelos paradigmas da sociedade em que foram criados. Acho que essa mesmo sendo uma história fictícia é muito reflexiva.
ResponderExcluirEu achei sua resenha muito interessante, e não consegui parar de ler até terminar ela toda, você tem um grande futuro pela frente, pelo modo que você escreve.
ResponderExcluirAbraços...
Resenha perfeita, só de ler me veio lágrimas aos olhos e nem conheço a história por completo. Eu tenho muita curiosidade de ler esse livro, eu não vou dizer que eu não tenho preconceitos, que tenho a mente aberta e que esse livro iria ser fácil de ler porque é tudo ficção e não é real, mas eu estaria mentindo, eu não sei se me sinto preparada para lê-lo ainda. Desde que descobri o significado da palavra "incesto", eu tenho na minha cabeça que não é uma coisa certa, que não é legal, que é errado, não deve ser feito e mais algumas coisas que eu poderia dizer sobre isso, e mesmo que seja um livro, que não seja real, eu ainda tenho isso na mente e não sei qual seria minha reação ao ler já que é algo impossível de se ignorar nesse livro, não dá pra simplesmente "pular essa parte". Mas ai você fala dos dois lados de se ver essa história, do amor puro e verdadeiro, dessa força que faz esses irmãos se unirem e se apegarem um a outro, a se amarem e ai eu penso: quem pode dizer que isso é errado? Muitas questões são levantadas ao ler esse livro, eu quero ter a chance de fazer isso, sinceramente não sei qual vai ser minha reação, se vou conseguir levar o livro adiante, se vou conseguir sentir todos esse mistos de sentimentos que você sentiu, mas eu com certeza quero ter essa chance.
ResponderExcluirAi meu Deus! Essa resenha foi perfeita! Não me admira que seja um dos melhores livros do ano!
ResponderExcluirCarambaa.. amei a resenha, e ouvi ótimos comentários do livro também, já estou super ansiosa para ler *-*
ResponderExcluirEsta história é surpreendentemente forte. Fiquei encantada com sua resenha. Foi a que mais gostei sobre o livro até o momento. Estou doida pra ler este romance. Espero conseguir ler logo.
ResponderExcluirFeliz Natal.
Beijos.
Eu estou namorando este livro desde que vi seu lançamento. É um enredo complicado que precisa ser lido deixando os preconceitos de lado.
ResponderExcluirBjs, Rose
Eu li diversas resenhas de Proibido, mas nenhuma como a sua. Ja me levou as lagrimas só por ela, acho que é o periodo do ano que me deixa mais sensivel.
ResponderExcluirEu ja sou apaixonada por Lochan, ja estou preparada para o livro, mas acho que nao para ter meu coração despedaçado.
Eu preciso ler esse livro... ele parece ser mto especial....
ResponderExcluirEu acho que ele é bem legal!!
ResponderExcluirTenho uma opinião super formada em relação a essa temática. Mas, como tudo na vida, devemos saber que existe casos e casos. Lendo essa resenha, vi o quão disfuncional é essa família, e que, devido a isso, acabou fazendo com que essa "parceria" entre os dois irmãos acabou se transformando em amor. E sempre se levanta a pergunta: Se a mãe deles não fosse essa idiota, será que eles se apaixonariam?!?! Só uma coisa eu posso falar sobre esse livro: Polêmico. Quero muito ler e ver se autora consegue me fazer torcer por esse relacionamento. A única certeza que tenho é que o lerei com a mente aberta.
ResponderExcluir@_Dom_Dom
Oi! Eu amei Proibido, com certeza entrou para os meus preferidos da vida. Um livro que me fez pensar como você, que as coisas tem outro angulo. Me dói muito saber que realmente pode ter pessoas nessa situação na vida, passando por algo semelhante e se apegando em algo... E eu nem consigo imaginar a proporção desse sofrimento. Proibido é um livro em que todos deveriam ler, apenas para colocar as coisas na balança e entender o outro lado de algumas moedas.
ResponderExcluirBeijos.
Blog Cantar Em Verso
nossa, esse livro e perfeito. ja entrou p/ a minha lista... eu n sei o eu dizer, so lendo o livro p/ saber, mas eu espero me emocionar mt tb., se apaixonar...
ResponderExcluirOiee.
ResponderExcluirMenina essa livro tá causando né?!
Quando vi o tema fiquei meio "Como assim? Incesto? Não vai rolar", mas depois que vi tantas pessoas falando bem estou muito curiosa e ansiosa para lê-lo.
Confesso que não estou lendo resenhas nem a sinopse dele porque quero ser totalmente surpreendida então tudo o que sei foi o que li nos comentários, ou seja, não muita coisa.
Espero consegui-lo o mais rápido possível.
Sou louca por essa capa *-*
Bjokas!
Olha, primeiro fiquei curiosa sobre esse livro porque achei a capa linda e queria saber o que era tão proibido assim. Dai fiquei sabendo que era um livro sobre incesto e toci o nariz, porque eu sou evangélica e um pouco conservadora, mesmo nas minhas leituras.
ResponderExcluirMas lendo essa resenha me emocionei muito. acho que nunca parei pra pensar sobre esse tema de forma aberta e que tudo tem dois lados. E eu sou uma pessoa crítica e, como a maioria das pessoas, acabaria julgando e condenando antes de conhecer mais sobre o assunto.
Quero muito ler esse livro, porque sei que ele vai mexer muito comigo.
Ele mexe mesmo Jaqueline. E o melhor é que ele não mexe tentando fazer com que você reveja suas ideias e nem que as mude. A Tabitha acertou a mão na hora de escrever a história e isso é encantador!!!
ExcluirCaramba.
ResponderExcluirQue resenha é essa? Só de ler já fiquei emocionada e apaixonada. E agora estou querendo muito mais ler esse livro.
E que capa linda, hein? E suas imagens estão perfeitas!!!
desconsidere se for comentário repetido meu, é que acho que não foi então to mandando de novo:
ResponderExcluirnunca me considerei preconceituoso, até esse livro ser lançado, pois se tem algo que acho bem errado e até nojento é incesto. Ainda bem que se trata de uma ficção, que de tão bem escrita acaba fazendo pessoas acharem o amor deles puro, romântico e tudo mais.
pela criação errada desses jovens, o psicológico deles foi bastante afetado, portanto, em vez de se ter pena, tristeza, por eles não poderem se amar como eles tanto desejam, que tal pensar que eles deveriam frequentar psicólogos, psiquiatras, terapias, para então largar essa ideia de serem amantes, pois amor puro entre irmãos é amor fraternal, e não amor romântico sexual. Há milhões de pessoas para eles se envolverem romanticamente e sexualmente, mas eles estão com o psicológico tão afetados que não saem do casulo e só tem um ao outro.
Me desculpa se pareço preconceituoso, mas acho que não é nada saudável romantizar irmãos "apaixonados", mesmo sabendo que o livro não é assim de querer defendê-los e nos empurrar deles estarem certos e torcermos para eles se relacionarem, mas sei lá.
Bom, desculpa se pareci preconceituoso. Mas, o "pior", é que adoro histórias polêmicas, que mexem com a gente, então mesmo o tema sendo bastante chocante que me deixaria meio "WTF? parem com isso!!" eu tenho muito curiosidade e vontade de ler esse livro!
Shadai Vieira
Eu também não acho saudável romantizar o relacionamento entre irmão. O que eu acho encantador na ficção é poder abordar vários assuntos e nos fazer refletir sobre eles, e penso que é isso que o livro faz. Eu não consegui julgar eles como errados até porque as situações de vida acabaram fazendo com que eles desde muito cedo tivessem mais responsabilidades do que irmãos normais teriam. Acontece que esse livro tem um toque que a gente só consegue se explicar se contar tudo e não é minha intenção fazer por aqui, então sei que parece errado dizer que não julgo os dois, assim como parece preconceituoso seu comentário. Acontece que como eu disse na resenha, nem tudo é preto e branco. Não acho que você é uma pessoa preconceituosa por defender sua opinião e por achar isso errado (em qualquer outro momento eu concordaria com você), assim como eu não sou a favor do incesto só por achar que o relacionamento de Maya e Lochan está ok para mim...
ExcluirÉ que tem tanta coisa acontecendo errado no livro que para mim o amor não se tornou o certo, ele é apenas o menos errado de tudo, entende?
E isso foi uma das coisas que mais me encantou na leitura do livro.
Sim, ele é polêmico. E sim, ele merece uma chance!
Obrigada pelo comentário :)
Beijinhos,
Lica
Nossa, quando eu vi a capa desse livro, achei maravilhosa! Mas não imaginei que a história fosse tão profunda, fizesse com que você se questionasse tanto ao longo de todo o livro.
ResponderExcluirA princípio, como acredito que a maioria seja, sou contra o incesto. Deveria se tratar de um tipo de amor diferente. Mas como você mesma deixou claro, não conseguiu julgar o casal. Creio que só lendo para saber o que eu pensaria sobre isso.
Beijos.
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