Oi Pessoal, tudo bem?

E a postagem de hoje é um pouquinho diferente do normal... Isso porque chegou aqui em casa um livro um pouquinho diferente do normal. Sim, uma amostra de leitura maior que o normal ou então um livro incompleto. Mas calma que já explico...

Em mais uma super ideia de marketing, a Novo Conceito mandou aos seus parceiros (e eu acho que para quem se inscreveu para parceria desse ano), 95 páginas do livro A mais pura verdade, lançamento de março do autor Dan Gemeinhart. Eu já tinha lido uma resenha dele e não tinha certeza se leria ou não. Mas assim, não estou falando do livro e sim dessa parte. É que curiosa como sou não tinha certeza se conseguiria ler um livro sabendo que ele está incompleto e ter que ficar no aguardo do resto da história... Esse é um dos motivos que não acompanho histórias no whattpad.

Acontece que minha curiosidade falou mais alto e eu devorei as páginas. A mais pura verdade é que eu estou super confusa. Sim, eu não sei o que eu achei até agora. Sério... Porém, vamos por partes...

A diagramação do pequeno livro está linda. Tem folha preta como divisória do capítulo, o início está decorado e o livro tem algo que eu não tinha visto ainda... ele tem meios capítulos. Sim, os capítulos são narrados por Mark em sua aventura e tem capítulos meio capítulo no final de cada um que é quando passa a narração para o que está acontecendo na casa de Mark (com os pais e a melhor amiga Jessie).

 

A capa é ok. Não é que ela é feia ou coisa assim, eu só não curti e ela ficou somente no ok. Quer dizer, eu fiquei aqui pensando se não tem outra cor para as capas. Azul de novo? Sério? E isso foi antes mesmo de eu saber mais do livro. Depois eu pensei em dar uma olhada em outras edições e a capa nacional é a mesma da original (e a única que encontrei diferente também é azul), então acho que o problema com o azul não é só com nossos capitas nacionais e com todos os capistas (e eu gostei muito mais da capa que saiu na edição em paperback)

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Quanto a história... Mark é um garoto que resolve partir para a maior aventura de sua vida.Não que ele esteja realmente partindo para uma grande aventura (isso está na contra-capa), mas sim, ele está fugindo de casa para fazer algo que ele acha que é o certo. Ele pensou em tudo... Em se disfarçar, comprar uma passagem para outra cidade para despistar o verdadeiro destino, juntou dinheiro, seu cachorro e foi.

"O que uma amiga deveria fazer?
Como ajudar quando ajudar e ferir são a mesma coisa?"
(pág. 85)

Mesmo que a gente descubra o motivo de Mark fugir, as verdadeiras razões ainda não ficaram claras – se é que em 95 páginas eu realmente entendi. E mais, Mark não me pareceu real. A situação que ele se encontra me pareceu muito ilusória, e não um ilusório de “para ficção tudo bem”. Tem uma cena que ele fala de uns anos atrás e pelas minhas contas ele tem 12 anos e não parece ser aquele tipo de garoto que tem cara de muito mais velho (ele é um menino doente) e as pessoas que interagem com ele apenas perguntam onde estão os pais e ele mente e fica por isso mesmo. Se bem que isso pode ser só impressão minha e meu jeito.

"Mesmo a muitos quilômetros de distância,
um amigo ainda pode segurar sua mão
e estar ao seu lado."
(pág. 27)

Outro ponto que me incomodou um pouco é o jeito de Mark citar várias vezes “essa é a mais pura verdade”. A mais pura verdade é que isso irrita, entende? Mas não é um caso que me irritou a ponto de não querer saber mais e acredito que isso se deve a escrita de Dan que, apesar desse ponto é bem envolvente. E tem um outro ponto bem positivo que são os HAICAIS. Eu não sei escrever, mas acho lindo. E curti a nota de tradução explicando as diferenças quando Mark explica o Haicai, mas eu preferia que tivessem mantido no original e uma nota de rodapé com a tradução (claro que isso é coisa minha e nada que interfira realmente na história).

“A vida é um saco. Essa é a mais pura verdade. Mais uma coisa que eu não entendo: por que todo mundo sempre tenta fingir ser o que não é?”
(pág. 31)

Se eu vou continuar a leitura? Claro que sim!!!! Eu quero saber o que acontece, se Mark consegue chegar a realizar seu sonho de escalar a montanha, se ele completa sua jornada e tudo o que acontece durante ela... E quanto a Jessie, que pouco aparece mas que me deixou super curiosa com o que ela vai fazer. E o Beau... adoro histórias com cachorros fofos que fazem a gente se apaixonar e o Beau parece ser o melhor cachorro do mundo. Então, sim, as 95 páginas me deixaram com algumas dúvidas, com alguns pontos que não me agradaram mas me fizeram ficar ainda mais ansiosa para o dia 23 de março – lançamento oficial do livro por aqui. E sim, eu trarei para vocês a resenha completa do livro quando terminar de ler :)

 

Sinopse: Em todos os sentidos que interessam, Mark é uma criança normal. Ele tem um cachorro chamado Beau e uma grande amiga, Jessie. Ele gosta de fotografar e de escrever haicais em seu caderno. Seu sonho é um dia escalar uma montanha.
Mas, em certo sentido um sentido muito importante , Mark não tem nada a ver com as outras crianças.
Mark está doente. O tipo de doença que tem a ver com hospital. Tratamento. O tipo de doença da qual algumas pessoas nunca melhoram.
Então, Mark foge. Ele sai de casa com sua máquina fotográfica, seu caderno, seu cachorro e um plano. Um plano para alcançar o topo do Monte Rainier.Nem que seja a última coisa que ele faça.
A Mais Pura Verdade é uma história preciosa e surpreendente sobre grandes questões, pequenos momentos e uma jornada inacreditável.