Pode Beijar a Noiva - Patricia Cabot
25/06/2016
Quando tudo parece estar perdido para Emma Van Court, que acaba de se tornar viúva, a promessa de uma grande fortuna lhe cai dos céus. Mas há uma condição para abocanhar a herança: ela terá de se casar novamente. Como não se especificou o noivo, todos os homens da pequena Faires, na Escócia, resolvem participar dessa corrida do ouro e passam a disputar as atenções da jovem viúva.
Os competitivos pretendentes só não contavam com a presença de James Marbury, primo do falecido marido, Stuart, que chega ao vilarejo para ajudar Emma com os trâmites do inventário. No passado, os dois tiveram uma aproximação, e James ainda nutre fortes sentimentos pela, agora, viúva.
Conseguirá ele afastar a horda de interesseiros pretendentes e finalmente se juntar à sua amada?
Os competitivos pretendentes só não contavam com a presença de James Marbury, primo do falecido marido, Stuart, que chega ao vilarejo para ajudar Emma com os trâmites do inventário. No passado, os dois tiveram uma aproximação, e James ainda nutre fortes sentimentos pela, agora, viúva.
Conseguirá ele afastar a horda de interesseiros pretendentes e finalmente se juntar à sua amada?
"Era inacreditável que um homem pudesse ser tão exasperador e ao mesmo tempo tão atraente!"
Já fazia um bom tempo que eu queria ler algum livro da Meg escrevendo como Patricia Cabot. Ouvi vários elogios, então não era de hoje que Pode Beijar a Noiva estava em minha lista. E o relançamento da Planeta com uma nova capa me deixou ainda mais empolgada para, finalmente realizar a leitura.
Pode Beijar a Noiva conta a história de Emma, uma garota simples, que ficou órfã quando pequena e foi criada na sociedade londrina por caridade de alguns parentes. Acontece que ela se encanta e se apaixona por Stuart. Principalmente pelo seu desejo de ser um cura (pároco) e a ajudar os que mais necessitam. Como a família não aceita bem - nem o relacionamento e nem a decisão de Stuart - os dois fogem para Faires - uma pequena vila na Escócia.
Tudo ia muito bem para os dois, mesmo com as necessidades financeiras, até que Stuart morre e deixa Emma sem nada. Para complicar um pouco as coisas, a morte de Stuart rendeu a Emma uma bela herança, mas o juiz resolveu que, por ela ser mulher, não pode receber o dinheiro enquanto não se casar de novo. Esse detalhe, faz com que todos os homens de Faires disputem a atenção da viúva - que não pensa em se casar de novo tão cedo e tenta da melhor forma que pode sobreviver e fugir dos pretendentes.
"Se quiser realmente conquistá-la, e eu acho que Milorde quer, terá de cortejá-la."
James, ao ficar sabendo da morte de seu primo - um bom tempo depois - vai a Faires na tentativa de ajudar Emma com o inventário e trazer de volta a Londres ela e o corpo de seu primo. Acontece que James sempre gostou de Emma - e era por isso que ele não queria aceitar o casamento dela com seu primo - e nem podia imaginar o quanto ainda nutria sentimentos por ela. Mas como se convencer de que ele é merecedor dela, e convencer ela a lhe dar uma chance?
Desde a primeira página do livro a gente percebe que existe a boa e velha falta de comunicação. Eu não tinha lido a sinopse e mesmo assim, quando no prólogo James se mostra contrário ao casamento a minha primeira reação foi 'então porque você não diz que não quer que ela se case com ele porque deve se casar com você?'. Acontece que James é um cara que não pensa em casamento e Emma sabe disso. Ela tem um carinho por James, mas sabe que ele não é o homem para alguém tão simples como ela.
Ao chegar na vila, Emma não quer largar tudo e voltar para Londres como James sugere. Ela não pode largar as crianças que ela tenta, mesmo que precariamente, ensinar alguma educação básica. E também não pode revelar onde enterrou James. O dinheiro da herança seria muito bem vindo e ela poderia ajudar muitas pessoas com ele - mas seus pretendentes não pensam assim. E James quer ajudar Emma, da forma que puder então o que ele sugere? Sim, é agora que entra o clichê do falso casamento.
Falta de comunicação, casamento fingido, um casal que gosta um do outro mas que acha que não é reciproco. Sim, são muitos os clichês e sim, você já leu essa história antes. Acontece que de alguma forma, a narrativa de Cabot é tão gostosa de acompanhar que você quer saber como irá se desenrolar a história.
Confesso que eu esperava um pouquinho mais da história. Em algum momento achei que o segredo que impedia Emma era algo mais sério, ou até mais interessante. Mesmo assim, Pode Beijar a Noiva é aquele tipo de leitura gostosa de se fazer para passar o tempo. A escrita é leve, super fluida e quando você menos perceber já terá encontrado o final feliz. É um livro para relaxar e não pensar em muita coisa, só curtir. Perfeito para uma pausa entre leituras mais densas ou complicadas.