Araruama: O livro das sementes - Ian Fraser
19/12/2017
“Em Araruama, o momento do nascimento é um ritual sagrado. Monâ, a mãe do tempo e de todas as coisas, costura a duração de vida dentro do corpo de cada criança. Ao som das palavras de Majé Ceci após o parto, cada destino é selado: Kaluanã, nascido para uma vida mais longa que os números podem dar conta; Obiru, o capanema que morrerá jovem, destinado a descascar mandioca sob o olhar de desgosto do pai; Apoema, a que vê além e sonha em voar.
Em O Livro das Sementes, o primeiro volume da série, o leitor é transportado para uma realidade dura e encantada, onde as palavras são magia, a fl oresta é o mundo e forças determinam o equilíbrio da Ibi, a terra. A harmonia se baseia nas regras dos deuses, onde morte e vida, caça e caçador convivem até que a luz se apague.
Mas este ciclo tão familiar pode estar com os dias contados, pois sobre a Ibi se espalha um sentimento novo e incômodo: uma “fome sem apetite”, uma paixão pelas pedras derretidas. É o anúncio de que tempos sombrios estão por vir, sob formas nunca vistas antes – e os destinos das crianças de Araruama estão tão entrelaçados como raízes retorcidas.”
Aventura / Drama / Fantasia
Em O Livro das Sementes, o primeiro volume da série, o leitor é transportado para uma realidade dura e encantada, onde as palavras são magia, a fl oresta é o mundo e forças determinam o equilíbrio da Ibi, a terra. A harmonia se baseia nas regras dos deuses, onde morte e vida, caça e caçador convivem até que a luz se apague.
Mas este ciclo tão familiar pode estar com os dias contados, pois sobre a Ibi se espalha um sentimento novo e incômodo: uma “fome sem apetite”, uma paixão pelas pedras derretidas. É o anúncio de que tempos sombrios estão por vir, sob formas nunca vistas antes – e os destinos das crianças de Araruama estão tão entrelaçados como raízes retorcidas.”
Aventura / Drama / Fantasia
Uma das maiores surpresas da literatura
nacional em 2017, Araruama: o livro das sementes, de Ian Fraser, já
nasceu grandioso: lançado no Catarse, o financiamento coletivo do livro foi um
enorme sucesso, já na pré-venda.
A literatura indígena e toda mítica fantasia
da obra traz uma qualidade tão bela e presente, que o leitor é transportado, já
nas primeiras páginas, para o universo mágico de Araruama. Seus personagens,
intensos e marcantes, os acontecimentos e surpresas dão o ar da graça neste
obra tão bem escrita, que merece todos os elogios.
Fiquei realmente surpreso a cada página, com a
intensidade desta obra de Ian Fraser. Que escrita cinematográfica, e quantas
emoções! Araruama conquistou meu coração de leitor, e pude me sentir imerso na
floresta, junto com os indígenas, sentindo seus dramas, alegrias e dilemas.
Para quem sentir dificuldades com os nomes,
expressões e toda cultura indígena, o livro traz, ao seu final, um importante
dicionário de termos. Muito útil! E, é claro, um mapa bem bacana dos locais
citados no livro, para que o leitor possa se situar no universo da obra.
Um livro caprichado em todos os seus aspectos,
desde a diagramação, montagem de capa, belíssimas ilustrações de Paulo Torinno, em uma grande obra da Editora Moinhos.
Para
quem curte fantasia, literatura indígena, romance e fantasia, esta é a obra!
Super recomendo!
Ah,
este é o primeiro volume da trilogia de Araruama.
Aguardem novidades!
5 comentários
A literatura indígena (apesar de não ler livros com freqüência) sempre me trouxe muita curiosidade a respeito. Fantasia e romance é uma mistura perfeita!
ResponderExcluirNão leio muito livro nacional, é difícil algum me interessa a maioria nacional que eu leio é de romance kkk
ResponderExcluirGostei foi das ilustrações do livro ficou bem bonito, mais tirando isso não acho que é o tipo de leitura que eu iria gosta.
Adoro esse tipo de livro, meu tio avô já falecido escreveu um livro porém não era ficção, e sim o relato de um índio que buscava ajudar na pacificação mas que sofreu muito o nome do livro é Tupxi, o índio da paz
ResponderExcluirRicardo!
ResponderExcluirAcho fenomenal quando vejo um livro nacional, resgatar a cultura indígena e toda a força que esse povo tem.
Mesmo com os nomes difíceis, acredito que o livro seja um aprendizado em tanto.
Um Novo Ano repleto de realizações!!
“Para ganhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.” (Carlos Drummond de Andrade)
cheirinhos
Rudy
Olá! Gosto muito de conhecer novos autores nacionais, ainda mais sobre a literatura indígena, algo que eu, ainda, não li, e embora esse seja um livro muito diferente do que estou habituada a ler, gostei que ele possua elementos que eu adoro em qualquer livro, aventura, drama e uma ótima escrita.
ResponderExcluirObrigada pela visita, dê sua opinião, participe e volte sempre =^.^=
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