Lançamentos de Março no Grupo Companhia das Letras
30/03/2018
Oie...
O mês de março passou e a gente nem viu...
Foi só por aqui ou com vocês isso também aconteceu?
Mas, mesmo aos quarenta e cinco do segundo tempo, ainda não é tarde para dividir os recentes lançamentos do Grupo Companhia das Letras, não é mesmo?
E tem tanta coisa legal....
Com uma capa linda, vou começar com Queria que você me visse de Emery Lord
Neste romance envolvente, Vivi e Jonah descobrem que, quando se encontra a pessoa certa no momento ideal, tudo muda para sempre.
Jonah Daniels vive em uma cidadezinha na Califórnia desde que nasceu. Há seis meses, com a morte de seu pai, toda a sua família teve que se adaptar: Jonah e seus cinco irmãos se tornaram responsáveis por manter a casa em ordem e cuidar do restaurante que o pai deixou. No começo do verão, porém, a vida do garoto parece prestes a seguir um novo rumo com a chegada de Vivi Alexander.
Vivi é apaixonada pela vida. Encantadora e sem papas na língua, ela se recusa a tomar um de seus remédios porque sente que ele reprime seu ímpeto de viver novas aventuras. E, ao encontrar Jonah, ela tem certeza de que está prestes a viver mais uma. Mas será que Jonah está disposto a correr os mesmos riscos que ela?
Para quem aguarda continuação de série, temos A heroína da alvorada, volume 3 da série A Rebelde do Deserto de Alwyn Hamilton
No último volume da trilogia A Rebelde do Deserto, Amani vai se deparar com a escolha mais difícil que já teve que fazer: entre si mesma e seu país.
Quando a atiradora Amani Al-Hiza escapou da cidadezinha em que morava, jamais imaginava se envolver numa rebelião, muito menos ter de comandá-la. Depois que o cruel sultão de Miraji capturou as principais lideranças da revolta, a garota se vê obrigada a tomar as rédeas da situação e seguir até Eremot, uma cidade que não existe em nenhum mapa, apenas nas lendas — e onde seus amigos estariam aprisionados.
Armada com sua pistola, sua inteligência e seus poderes, ela vai atravessar as areias impiedosas para concluir essa missão de resgate, acompanhada do que restou da rebelião. Enquanto assiste àqueles que ama perderem a vida para soldados inimigos e criaturas do deserto, Amani se pergunta se pode ser a líder de que precisam ou se está conduzindo todos para a morte certa.
Falando em continuações.... Temos O dueto sombrio, segundo volume de Monstros da Violência da Victoria Schwab, que começou com A melodia feroz e eu estou louca para ler!
Na sequência final de A melodia feroz, Kate Harker precisa voltar para Veracidade e se unir ao sunai August Flynn para enfrentar um ser que se alimenta do caos.
Kate Harker não tem medo do escuro. Ela é uma caçadora de monstros — e muito boa nisso. August Flynn é um monstro que tinha medo de nunca se tornar humano, mas agora sabe que não pode escapar do seu destino. Como um sunai, ele tem uma missão — e vai cumprir seu papel, não importam as consequências.
Quase seis meses depois de Kate e August se conhecerem, a guerra entre monstros e humanos continua — e os monstros estão ganhando. Em Veracidade, August transformou-se no líder que nunca quis ser; em Prosperidade, Kate se tornou uma assassina de monstros implacável. Quando uma nova criatura surge — uma que força suas vítimas a cometer atos violentos —, Kate precisa voltar para sua antiga casa, e lá encontra um cenário pior do que esperava. Agora, ela vai ter de encarar um monstro que acreditava estar morto, um garoto que costumava conhecer muito bem, e o demônio que vive dentro de si mesma.
Ainda nas continuações, temos O bebedor de horizontes, conclusão da trilogia As Areias do Imperador de Mia Couto
O volume que encerra a trilogia histórica de Mia Couto acompanha o fim da epopeia de captura do imperador Gugunhana pelos portugueses.
Mia Couto conclui sua fascinante trilogia com o romance histórico O bebedor de horizontes, que retrata a saga final do imperador moçambicano Gugunhana, o derradeiro grande governante de um império na África no século XIX. Neste último volume da trilogia, os prisioneiros do oficial Mouzinho de Albuquerque embarcam no cais de Zimakaze em um barco que parte em direção ao posto de Languene. De lá, irão seguir para o estuário do Limpopo e então iniciar a viagem marítima que conduzirá os africanos capturados para um distante e eterno exílio, em uma das ilhas dos Açores.
Com a comitiva segue Imani Nsambe, jovem negra que estudou numa missão católica e serve como intérprete entre os nativos e as autoridades portuguesas. Imani está grávida do sargento português Germano de Melo, alocado em outra parte de Moçambique. A tradutora narra os trágicos acontecimentos do final do império de Gaza, que se alternam no romance com as cartas do sargento.
E para quem curte thriller, chega A mulher entre nós de Greer Hendricks e Sarah Pekkanen
Um livro de suspense que explora as complexidades do casamento e as verdades perigosas que ignoramos em nome do amor.
Aos 37 anos, a recém-divorciada Vanessa está no fundo do poço. Deprimida, morando no apartamento de sua tia, ela não tem filhos, dinheiro ou amigos verdadeiros. Ao descobrir que Richard, seu rico e carismático ex-marido, está prestes a se casar de novo, algo dentro de Vanessa se quebra. A partir de agora, sua vida irá revolver em torno de uma única obsessão: impedir esse matrimônio. Custe o que custar.
Na superfície, Nellie se parece com qualquer outra jovem bela e sonhadora que veio para Manhattan começar sua tão sonhada vida adulta. Mas a personalidade tranquila que ostenta é apenas uma fachada. Em sua mente, perdura um segredo que a fez fugir de sua cidade natal e que a impede de caminhar em paz quando está sozinha.
Ao conhecer Richard – bem-sucedido, protetor, o homem dos sonhos – ela finalmente começa a sentir-se segura. Ele promete protegê-la de todos os males, para o resto de sua vida. Mas, de repente, ela começa a receber ligações misteriosas. Fotografias em seu quarto são movidas de lugar. O lenço que ela planejava usar em seu casamento desaparece. Alguém está perseguindo-a, alguém quer o seu mal. Mas quem?
E que tal um livro de um autor carioca estreante que já foi vendido para 8 países? Se a resposta é sim, a dica é O sol na cabeça de Geovani Martins
Com a estreia de Geovani Martins, a literatura brasileira encontra a voz de seu novo realismo. Nos treze contos de O sol na cabeça, deparamos com a infância e a adolescência de moradores de favelas – o prazer dos banhos de mar, das brincadeiras de rua, das paqueras e dos baseados –, moduladas pela violência e pela discriminação racial.
Em O sol na cabeça, Geovani Martins narra a infância e a adolescência de garotos para quem às angústias e dificuldades próprias da idade soma-se a violência de crescer no lado menos favorecido da “Cidade partida”, o Rio de Janeiro das primeiras décadas do século XXI.
Em “Rolézim”, uma turma de adolescentes vai à praia no verão de 2015, quando a PM fluminense, em nome do combate aos arrastões, fazia marcação cerrada aos meninos de favela que pretendessem chegar às areias da Zona Sul. Em “A história do Periquito e do Macaco”, assistimos às mudanças ocorridas na Rocinha após a instalação da Unidade de Polícia Pacificadora, a UPP. Situado em 2013, quando a maioria da classe média carioca ainda via a iniciativa do secretário de segurança José Beltrame como a panaceia contra todos os males, o conto mostra que, para a população sob o controle da polícia, o segundo “P” da sigla não era exatamente uma realidade. Em “Estação Padre Miguel”, cinco amigos se veem sob a mira dos fuzis dos traficantes locais.
Nesses e nos outros contos, chama a atenção a capacidade narrativa do escritor, pintando com cores vivas personagens e ambientes sem nunca perder o suspense e o foco na ação. Na literatura brasileira contemporânea, que tantas vezes negligencia a trama em favor de supostas experimentações formais, O sol na cabeça surge como uma mais que bem-vinda novidade.
Para quem gosta do Raphael Montes, a dica fica com Enterre seus mortos de Ana Paula Maia
Uma habilidosa mescla de novela policial, faroeste de horror e romance filosófico, escrito por uma das vozes mais originais da literatura brasileira contemporânea.
Edgar Wilson é “um homem simples que executa tarefas”. Trabalha no órgão responsável por recolher animais mortos em estradas e levá-los para um depósito onde são triturados num grande moedor. Seu colega de profissão, Tomás, é um ex-padre excomungado pela Igreja Católica que distribui extrema unção aos moribundos vítimas de acidentes fatais que cruzam seu caminho.
A rotina de Edgar Wilson, absurda em sua pacatez, é alterada quando ele se depara com o corpo de uma mulher enforcada dentro da mata. Quando descobre que a polícia não possui recursos para recolhê-lo — o rabecão está quebrado —, o funcionário é incapaz de deixá-lo à mercê dos abutres e decide rebocar o cadáver clandestinamente até o depósito, onde o guarda num velho freezer, à espera de um policial que, quando chega, não pode resolver a situação.
Nos próximos dias, o improvisado esquife receberá ainda outro achado de Wilson, o lacônico herói deste desolador romance kafkiano: desta vez o corpo de um homem. Habituados a conviver com a brutalidade, Edgar e Tomás não se abalam diante da morte, mas conhecem a fronteira, pela qual transitam diariamente, entre o bem e o mal, o homem e o animal. Enquanto Tomás se empenha em salvar a alma, Edgar se preocupa com a carcaça daqueles que cruzam seu caminho. Por isso, os dois decidem dar um fim digno àqueles infelizes cadáveres.
Em sua tentativa de devolvê-los ao curso da normalidade, palavra fugidia no universo que Ana Paula Maia constrói magistralmente, os dois removedores de animais mortos conhecerão o insalubre destino de seus semelhantes. Com uma linguagem seca, que mimetiza as estradas pelas quais o romance se desenrola, a autora faz brotar questões existenciais de difícil resolução. O resultado é uma inusitada mescla de romance filosófico e faroeste que revela o poderoso projeto literário de Maia.
A parte que falta de Shel Silverstein dispensa apresentações não é mesmo?
Neste clássico da literatura infantil relançado pela Companhia das Letrinhas, acompanhamos a busca por completude e refletimos sobre relacionamentos com a poesia singela de Shel Silverstein.
“Eu quero dar esse livro para todas as pessoas que eu conheço.” — Jout Jout
O protagonista desta história é um ser circular que visivelmente não está completo: falta-lhe uma parte. E ele acredita que existe pelo mundo uma forma que vai completá-lo perfeitamente e que, quando estiver completo, vai se sentir feliz de vez. Então ele parte animado em uma jornada em busca de sua parte que falta. Mas, ao explorar o mundo, talvez perceba que a verdadeira felicidade não está no outro, mas dentro de nós mesmos.
Neste livro, leitores de todas as idades vão se deparar com questionamentos sobre o que é o amor e quanto dependemos de um relacionamento ou parceira para nos sentirmos plenamente felizes.
Já pela Suma temos Heróis de Novigrath de Roberta Spindler, uma fantasia nacional que trás o universo dos games para as terras brasileiras.
Em uma épica luta do bem contra o mal, Roberta Spindler escreve partidas emocionantes, batalhas arrasadoras e personagens cativantes. Heróis de Novigrath é um livro original e apaixonante, para quem gosta de boas aventuras.
Heróis de Novigrath é mais do que um jogo de computador. É um esporte. Uma paixão mundial que atrai milhões de torcedores fanáticos para estádios, banca equipes famosas e leva seus jogadores do chão ao topo — e vice-versa. Pedro sabe bem como uma carreira pode desabar de uma hora para a outra. Heróis de Novigrath ainda é seu grande amor, mas seus dias de glória terminaram.
Ou é o que ele pensa, até receber a visita de Yeng Xiao — seu herói favorito do game. Quando o guerreiro se materializa em sua casa, Pedro acha que perdeu o juízo, mas a verdade é que HdN é mais real do que ele poderia imaginar. Ao redor do mundo, jogadores alimentam o game com sua paixão e, sem saber, com sua energia vital. Agora, os monstros da terra de Novigrath estão a um passo de invadir o nosso mundo, e os Defensores de Lumnia precisam de um time que possa restaurar a força do lado dos heróis.
Pedro já deixou que sua ambição o derrubasse uma vez, mas Xiao tem certeza de que ele é a pessoa certa para montar o novo time. Por todo o país, cinco jovens mal imaginam a missão que os aguarda. Heróis de Novigrath é muito mais do que um jogo — é o futuro de todos eles.
Para o público geek, também temos Desenhados um para o outro de Aline Crumb e Robert Crumb, uma reunião dos quadrinhos que os Crumb fizeram juntos.
A coletânea que reúne pela primeira vez todas as HQs que Aline e Robert Crumb, o primeiro casal dos quadrinhos underground mundial, desenharam juntos.
Abrangendo quatro décadas de uma colaboração artística e romântica sem igual, Desenhados um para o outro é um retrato hilariante dos Crumb, um casal singular na sua excentricidade e adoravelmente infame. O livro documenta a saga do relacionamento boêmio dos dois, retratando a confusão, a violência e a constante (e maravilhosa) sordidez que é o dia a dia chez Crumb: colapsos nervosos, neuroses, desastres na educação dos filhos, conjunções carnais repletas de fluidos e muito mais. O escopo cronológico de Desenhados um para o outro também serve ao panorama contracultural e de exilados dos Estados Unidos por quase meio século. As histórias começam nos morros do norte californiano, com singelos passeios pela Haight-Ashbury, e vão até uma louca e malfadada aventura pelo deserto do Arizona. Os hippies dos anos 1970, os yuppies dos anos 1980, o nascimento da filha Sophie, o êxodo do casal para a França, está tudo aqui. Este volume extraordinário mostra como essas duas almas profundamente cativantes, neuróticas e atormentadas encontraram a redenção ao se autodesenhar.
E fechando, para quem gosta de livros de não ficção, temos Fogo e fúria de Michael Wolff com um relato sobre o primeiro ano do governo Trump nos EUA
O relato explosivo que abalou os EUA e tornou-se a obra que o mundo inteiro lê e comenta.
Com extraordinário acesso aos assuntos da Casa Branca, o jornalista Michael Wolff revela os bastidores do governo de Donald Trump, o presidente americano mais controverso da história. Graças ao contato privilegiado com o primeiro escalão do governo do país mais rico do mundo, o autor pinta um quadro assustador de despreparo, desorganização, assédios, vaidades e guerra contra a mídia (acusada de fabricar as fake news), contra o Partido Democrata e até contra o conservador Partido Republicano, do próprio presidente. Com base em mais de duzentas entrevistas, Wolff apresenta com riqueza de detalhes revelações como:
• Trump e seus assessores mais diretos nunca acreditaram que ganhariam a eleição
• Ninguém na equipe de Donald Trump acredita que ele tem capacidade para governar os EUA
• Ninguém entende o relacionamento de Trump com a mulher Melania
• A filha Ivanka conta como Donald Trump faz o penteado peculiar de seu cabelo
• O autor revela que a política moderna se faz mais com o conflito do que com o consenso
Fogo e fúria é um livro fundamental para entender o mundo da política contemporânea.
Então...
O que acharam dos lançamentos?
Por aqui, alguns entraram na lista e vocês podem esperar que irão aparecer novamente por aqui.
E vocês, qual gostariam de ver por aqui?
Conta para a gente!!!!
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