Cartas Secretas Jamais Enviadas - Emily Trunko
01/06/2018
“Você já desejou poder voltar no tempo e dar conselhos para si mesmo? Já quis ter coragem de falar como é forte o amor que sente por alguém? Alguma vez já se perguntou por que uma pessoa importante na sua vida parou de falar com você? A partir de contribuições anônimas, Emily Trunko reuniu nesta coletânea cartas que revelam segredos profundos de quem as escreveu. Afinal, muitas vezes o único jeito de lidar com nossos sentimentos mais intensos — seja um amor incondicional ou uma perda irreparável — é botando tudo no papel. A leitura destas cartas nos permite mergulhar na vida de seus remetentes e, ao mesmo tempo, redescobrir nossa própria história e perceber que, mesmo nos piores momentos, não estamos sozinhos.”
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Olá! Já pensou em escrever uma carta anônima, para
desabafar suas maiores dores e problemas? Publicá-la na internet, de forma
anônima, para que mais pessoas compartilhem sua experiência de vida? É bem
sobre isso que trata a resenha de hoje!
Ao receber em mãos o livro Cartas Secretas Jamais Enviadas (Publicado no
Brasil pela Editora Seguinte), logo fiquei contente: uma obra colorida e cheia
de imagens bacanas, com um tema que me interessou, a princípio:
Emily Trunko, uma adolescente norte-americana, criou um blog para ajudar
adolescentes com dificuldades parecidas com as suas. E faz tanto sucesso, que seu
projeto acabou virando livro!
OK. Até aqui, tudo ótimo, só elogios. Mas... No decorrer da leitura, acabei
percebendo que a maioria das carta e textos tratam de problemas e questões
complicadas, muito difíceis de lidar sem o anonimato. Sim, o livro traz uma
carga um tanto depressiva, ao revelar problemas de AMOR, FAMILIA, CORAÇÂO
PARTIDO, TRAICAO, entre outros. (Todos os temas e suas cartas são divididos em
capítulos bem curtinhos).
No final da obra, encontrei os dois melhores capítulos. E também uma
sessão “compartilhe e escreva sua carta”, onde a autora incentiva o leitor a
revelar suas maiores dores e dilemas.
Se gostei da leitura? Não. Esta é uma obra cheia de dores, problemas e
fortes questões, em grande parte direcionadas ao público adolescente. O intuito
da autora com esta obra foi muito válido, mas ao final da leitura, tive a
sensação de ter lido uma obra de auto-ajuda um tanto negativa, que me deixou
pra baixo. Não curti!
Recomendo, para quem tem curiosidade em descobrir o que há de mais
profundo na alma humana. Leia, escreva sua carta, se tiver necessidade. Mas
aprecie este livro com moderação, para não acabar ainda mais na deprê!
2 comentários
Ricardo!
ResponderExcluirComo faço correspondência há uns 40 anos, sei o poder que as cartas exercem para quem as escreve e para quem as recebe, é algo catártico e intenso.
Fiquei interessadíssima em poder ler esse livro que pelo visto, tem uma diagramação linda e colorida e conteúde que sensibilizará profundamente.
Uma pena que tenha sido uma leitura triste e deprimente para você.
Desejo um mês repleto de realizações!
“O que eu sinto eu não ajo. O que ajo não penso. O que penso não sinto. Do que sei sou ignorante. Do que sinto não ignoro. Não me entendo e ajo como se entendesse.” (Clarice Lispector)
cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA JUNHO - 5 GANHADORES
BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM!
Olá Rudynalva! Sim, o que mais chama a atenção nesta obra é o poder das cartas, e de seu anonimato! Vale a leitura, para quem quer descobrir fortes emoções!
ExcluirObrigada pela visita, dê sua opinião, participe e volte sempre =^.^=
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